sábado, janeiro 28, 2012

O HOMEM QUE VENDIA SONHOS


Ele foi uma criança triste que brincou com a sorte, hoje é um homem feito que na sua meninice, ele disse que  um dia chegava lá, veio revelar agora à história da morte como exemplar, ele não se formou, nem estudou direito, faz da vida o seu maior conhecimento, a sua própria escola nobre em planos e sonhos, vendeu em casas e por muitas ruas os seus livros que ensinam, esse jovem senhor não sabe o que é vaidade, mas a vida o graduou, sem ele saber, formando-o em magistrado, por onde passou lecionou seu exemplo em aulas de luta, de família e respeito, palestrando foi deixando na lousa da sala que falava uma marca em relevo do giz.

Num certo sábado, depois do almoço entre sua família, ouvia deste professor esta lição: Das coisas que preciso saber sobre as maneiras mais tristes na hora da morte, do arrependimento pela condução da vida, das pessoas que na hora da extrema unção, muitas relatavam ter arrependimento de não ter doado mais dos seus bens, de ter vingado do desafeto ou daquele irmão, tantas pessoas vivendo e morrendo de coisas complicadas, quando o verdadeiro amor exige coisas simples e básicas na vida longe do perfeito, no calor da lealdade e nos filhos, a falta de tempo para amar mais é uma barreira e na sua ânsia não conseguem superar a primeira barreira, numa busca intensa frenética e sem fronteiras, encontram os perdidos na duvida da paixão, que vêem-se tristonhos, porque nada é o bastante se há divisa no estado que esperam ao que se encontram para ser feliz.

Primeiro arrependimento então é de não terem amado mais, quantas pessoas que encontraram e compartilharam um momento com alguém que realmente amaram e não souberam viver a riqueza desse relacionamento, mulheres que encontram alguém que realmente vale a pena na vida, que conheceram um bom homem e não suportaram conviver com um único defeito, fez-se da fúria do gênio o confronto entre brigas pequenas e intrigas serenas, quando o pequeno desejo era deixar claro, quem domina a relação, quanta bobagem na intenção de render alguém a fazer tudo como você sempre quis.

Depois desse almoço o homem que vendia sonhos nos presenteou com uma história que digeri com atenção, na narrativa ele contava que num certo dia um empresário participando de uma reunião com acionistas, levantou-se e esmurrando a mesa proferiu; "Vocês não tem o direito de vetar meus sonhos, de proibir que a esperança que tenho, em salvar esta empresa da falência que nos rodeia o mercado com a forte concorrência que enfrentamos nos negócios e a estagnação que nossos funcionários se encontram em seus vícios".

Assim no dia seguinte, o diretor estampou um cartaz na entrada dos funcionários, que dizia: "A pessoa que inviabilizava seu crescimento profissional e o entrave desta empresa faleceu nesta madrugada, o velório será no salão nobre de convenção às 15:00hs, muitos foram os que murmuraram pelos cantos, curiosos uns diziam, será que foi o diretor financeiro? Ele era uma mala, outros diziam seria o gerente de vendas? Ele era muito mau-humorado, enfim muitas eram as especulações que duraram por todo o dia, finalmente quando uma grande porta se abriu, via se um amplo salão enfeitado com flores e no centro um caixão, os funcionários formaram uma fila, e um à um entravam na salão para a despedida final, quando o primeiro à entrar no recinto olhou no visor do caixão, seu olhos abriram-se como num espanto, enfim todos que saiam do salão, passavam pelo corredor com as cabeças baixa e pensativos, o silencio dominou toda fala e ninguém comentava o assunto, mudos olhavam se entre si sem saber o que de fato estava acontecendo, o diretor mandou colocar no visor do caixão um espelho de maneira que quando a pessoa olhasse no visor, via o seu próprio rosto, isso fez com que o comportamento dos funcionários mudassem instantaneamente e a partir desse dia o comprometimento com o trabalho de cada função apresentavam rendimentos nunca antes experimentado por aquela empresa que prosperou multiplicando seus contratos e serviços.

Ele nunca gostou de usar terno, quando no seu casamento usou apenas fina camisa, casou-se com uma ainda menina que atendia pelo nome de Ziza, sem saber o vendedor de sonhos estava assim ensinando mais uma lição na minha vida, que a falta de sucesso ou estagnação poderia estar na minha face e eu não poderia responsabilizar outras pessoas pelo meu infortúnio ou por falta do meu comprometimento com a minha estória, como uma nova alternativa ou uma outra saída, vou lembrar desse senhor quando o momento precisar de mais atenção, mas hoje quero agradecer a oportunidade de ter conhecido esse professor que se diz ser um vendedor e que a razão vem mostrar-me seus crivos na retidão, agora ele sabe que nas paginas dentro dos seus livros, ele vendia junto com uma história divina os ensinos que continham sempre uma oportuna lição.


domingo, janeiro 22, 2012

O QUE SABE UM TEMPLÁRIO


As teorias multiplicam-se entre o povo, a crença e a religião, o Priorato em queda com seu traidor sentado na mesa de um jogo, observado por agente em campana do Bispo moribundo em confissão.

Os Anjos dos Céus vem anunciar sem as trombetas nem nuvens, uma era que faz vento forte com trovão, que mudança grande chegou e não veio a geladeira nem precisa de fogão, mostram um ajuste no terreno global em alinhamento com o perdigueiro maior no seu quintal, trás mudanças no Colorado na terra dos patos, o faro denuncia o cheiro da caça, e o martelo da obra quem vai acabar com o serviço da escuridão.

Nos trópicos o índio de pé vermelho apaga no atlas, como cera de giz, a linha do equador no tabuleiro, em Capricórnio o magnetismo da latitude muda a orbita do pólo, faz o Rio virar mar, a semente do mal arrancada da terra pela sua raiz, do sul vem territórios em expansão, nascendo ilhas do chão, na cidade dos arranha-céus, em Santiago o rebento da imperatriz, o clarão sem luz, apenas um som do humano comprometido com o mal, o que é belo na Rússia o homem mau não poderá ver, nem o radar de um couraçado captar, leva duas Torres defendendo um Rei, revela como a força da Rainha natureza entrando em ação, nada mais vai sobrar do Japão, colunas e pilares destruídos, dois Cavalos caídos no chão.

A águia americana perdeu seu ninho, voa sem destino perambulando em vão, não tem árvore para pousar, acuada não pode mais caçar, acredite você ou não, no caminhos dos ciprestes secos montanhas de pedras rolarão sobre a terra dos Muçulmanos e na região da Capadócia, assim como na obra do martelo em construção.

Na mansão que mora o bastardo, se traduz como favela, o luxo queimado como a cera que queima na luz da vela, da cozinha só há fachada, toalha de linho sobre à mesa sem o pão para comer, e o barulho, é o que trás maior temor, a fome fala aos ouvidos como um tagarela, que assim espera ser dispensado da missão, com bandeira amarela um homens que traja vermelho divulga às primeiras noticias e movem os moinhos numa simples rajada, elas se multiplicam com à velocidade do som por toda parte, imagine fumaça exposta ao vento de um tufão.

A ave rapina listada de azul já não voa mais e prosfera o som do mistério, um grito que sera ouvido por todo o mundo, vem pelo céu de janeiro como um arco e sua flecha, é assustador, o homem astronauta usará como transporte suas botas, e a sola dos seus pés marcharão em ordem com o justo que gera, muitos partirão na seara do caminho que fecha, muitos ficarão em processo de realinho na regeneração, enquanto reis caem em desgraça do seu lado, rendidos pelo humilde do Peão e não há nada à fazer antes da Ave Maria, a hora da comunhão.

O santo que anda com cajado de pastor não terá títulos de profeta, ele esconde o alerta que poderia evitar a queda do cego diante do abismo da visão, à confiança conduzirá como engrenagem do câmbio, movendo com maestria da esperança, será julgado sem juízo e desonrado será seu nome e também sua nação.


Será respeitado o livre arbítrio de todos em comum com cada Espírito, no chão próximo da Europa do descobrimento, surgirá um novo continente, abaixo do Trópico do Centauros, como também brota da terra a Grande Ilha da América do Sul, será governada pelo Arco Celestial da Criação.

Quando testada em sua fé à Oceania será reduzida ao tamanho da mostarda em grão, o litoral descoberto por Colombo, já não existe mais no pequeno mapa do tempo futuro que tenho nas mãos e, no norte, a terra adorada sofre com a floresta do Xingu debaixo d'água, já o Planalto Central será próspero sem corte, nasce um novo jardim, uma nova era, à América Latina ganha massa e na proporção da matemática, soma grandes territórios, assim a vida seguirá sua rotina, enfim preservando a evolução.

Não sinta medo no dia do pesadelo com o temporal, nada poderá mudar a vergonha que passou quando praticou o mal, agora é tempo de vigiar-se e de espera na paz, o mau é como o imã, atrai apenas o mais vil dos metais, ingênua, a criança tola com brinquedo novo, diz que o velho não serve mais.

O sócio do primitivo não habita mais entre nós, um passo em direção do longo caminho que resta, as gerações passando do tempo ruim e juntando a parte que quebrou com a outra metade que ficou, só assim poderá obter o inteiro, Eles, os Guardiões dos Céus, cumprindo o que Jesus anunciou, quando falou em voz de verdades, que Eles já estão entre nós e operam, se Deus determinou, que cumpra-se assim, por todas as partes em conflito e em todos os cantos do infinito sua Divina Vontade.

O Rei subjugado.

XEQUE MATE
FYI_ O que sabe um Templário, nada além do que sabem vocês, movimenta-se entre selvas de feras famintas, uma presa frágil na espreita que a fome espera, com o movimento do rock, armam o jogo, como a peça que encaixa no tabuleiro do xadrez.

sábado, janeiro 21, 2012

ACHO QUE PIREI

Eu não quero mais fingir, aprendi que mentir é um subterfúgio que só causa dor.
Eu não espero que um dia a gente possa refletir, que maneira de descobrir porque mãe natureza fez surgir à cor, o que for diferente do seu tom quando explicar a diferença plena em sutilezas das cores em uma só flor. Somos dois filhos á beira mar, tarde linda que não quer passar, à sombras da arvore grande da vida vendo o sol que insiste em se pôr, são às duas ilhas do fundo em alto-mar, um arco-iris no céu do atlântico sul, são as penas amarelas do seu brinco que voam ao vento e vem compôr o meu cocar azul.
Eu não quero mais dormir, fechar os olhos para o que já se anunciou, o destino escolheu ou seja lá como for, este mundo se perdeu, o que você procura encontrar nas pessoas do bem, adoeceu. Vejo o nulo conjugado ao infinito, e sem pudor não me iludo, tudo está ao contrario nesse estado desumano, se eu luto em uma guerra que não me alistei, isso foi o que me impõe o seu rei, uso minha paz como arma por que não quero espada na mão defendendo a lei, pode o destino dar o azar, prefiro ter como proteção o meu escudo que escolher em matar, ainda que seja o mal, o que se fez ser mau é necessitado do que temos de melhor para evoluir, não tenho pretensão de corrigir tudo, mas preciso falar das coisas que me faz pior, às vezes acho que pirei, eu sei, é preciso amar as pessoas ainda mais que amei minha irmã, eu não sei o que pode acontecer pela manhã, mas meu sonho antigo narra a mensagem que recebe hoje pedindo por favor.
O que as palavras não puderem descrever, os sentimentos mostrarão em poucas linhas tudo aquilo que não falei, no silêncio da voz e do segredo entre nós enquanto vou palavreando-me nesse ano regido pelo fogo, que depois de queimar tudo, trás o novo...

terça-feira, janeiro 17, 2012

O COLOSSO DE RODES


Estamos assistindo à agonia de um paradigma milenar que está, parece, encerrando sua trajetória histórica. Pode demorar ainda dezenas de anos, como um moribundo que resiste, mas o fim é previsível.
 
Nossa civilização ocidental hoje mundializada tem sua origem histórica na Grécia do século VI antes de nossa era. Ruíra o mundo do mito e da religião que era o eixo organizador da sociedade. Para pôr ordem àquele momento crítico fez-se, num lapso de pouco mais de 50 anos, uma das maiores criações intelectuais da humanidade. Surgiu a era da razão crítica que se expressou pela filosofia, pela política, pela democracia, pelo teatro, pela poesia e pela estética. Figuras exponenciais foram Sócrates, Platão, Aristóteles e os sofistas que gestaram a arquitetônica do saber, subjacente ao nosso paradigma civilizacional: foi Péricles como governante à frente da democracia; foi Fídias da estética elegante; foram os grandes autores das tragédias como Sófocles, Eurípides e Ésquilo; foram os jogos olímpicos e outras manifestações culturais que não cabe aqui referir.

Esse paradigma se caracteriza pelo predomínio da razão que deixou para trás a percepção do Todo, o sentido da unidade da realidade que caracterizava os pensadores chamados pré-socráticos, os portadores do pensamento originário. Agora se introduzem os famosos dualismos: mundo-Deus, homem-natureza, razão-sensibilidade, teoria-prática. A razão criou a metafísica que na compreensão de Heidegger faz de tudo objeto e se instaura como instância de poder sobre este objeto. O ser humano deixa de se sentir parte da natureza para se confrontar com ela e submetê-la ao projeto de sua vontade.

Este paradigma ganhou sua expressão acabada mil anos depois, no século XVI, com os fundadores do paradigma moderno, Descartes, Newton, Bacon e outros. Com eles se consagrou a cosmovisão mecanicista e dualista: a natureza de um lado e o ser humano de outro de frente e encima dela como seu “mestre e dono” (Descartes) e coroa da criação em função do qual tudo existe. Elaborou-se o ideal do progresso ilimitado que supõe a dominação da natureza, no pressuposto de que esse progresso poderia caminhar infinitamente na direção do futuro. Nos últimos decênios a cobiça de acumular transformou tudo em mercadoria a ser negociada e consumida. Esquecemos que os bens e serviços da natureza são para todos e não podem ser apropriados apenas por alguns.

Depois de quatro séculos de vigência desta metafísica, quer dizer, deste modo de ser e de ver, verificamos que a natureza teve que pagar um preço alto para custear esse modelo de crescimento/desenvolvimento. Agora tocamos nos limites de suas possibilidades. A civilização técnico-científica chegou a um ponto em que ela pode por fim a si mesma, degradar profundamente a natureza, eliminar grande parte do sistema-vida e, eventualmente, erradicar a espécie humana. Seria a realização de um armagedon ecológico-social.
Tudo começou há milênios na Grécia. E agora parece terminar na Grécia, uma das primeiras vitimas do horror econômico, cujos banqueiros, para salvar seus ganhos, lançaram toda uma sociedade no desespero.

Chegou à Irlanda, a Portugal, à Itália, podendo-se se estender à Espanha e à França e, quiçá, a todo o sistema mundial. Estamos assistindo a agonia de um paradigma milenar que está, parece, encerrando sua trajetória histórica. Pode demorar ainda dezenas de anos, como um moribundo que resiste, mas o fim é previsível. Com seus recursos internos, não tem condições de se reproduzir.

Temos que encontrar outro tipo de relação para com a natureza, outra forma de produzir e de consumir, desenvolvendo um sentido geral de interdependência face à comunidade de vida e de responsabilidade coletiva pelo nosso futuro comum. A não encetarmos essa conversão, ditaremos para nós mesmos o veredito de desaparecimento. Ou nos transformamos ou desapareceremos.

Os homens de minha geração demonstraram que está ao alcance do engenho humano conduzir a humanidade ao suicídio. Espero que a nova geração comprove que também está ao alcance do homem abrir caminho de acesso a um mundo em que prevaleçam a compaixão, a felicidade, a beleza e a solidariedade. Mas à condição de mudarmos de paradigma.

sexta-feira, janeiro 13, 2012

FALSOS PROFETAS DO BRASIL

Incapaz de vender a alma ao diabo, a Rede Bandeirantes acaba de revender seu santo horário da noite para o pastor R.R. Soares, o líder da Igreja Internacional da Graça de Deus. O seu ‘Show da Fé’ de 20 minutos, que começava religiosamente às 21h, agora vai durar uma hora inteira, a partir das 20h30. Não se sabe ainda quanto custou esse novo e triplicado milagre, mas pelo contrato antigo o bom pastor já pagava R$ 5 milhões mensais à Band.  O vil metal falou mais alto para a TV de Johnny Saad, que anunciava a devolução do horário nobre da noite a seriados consagrados, como o 24 horas, para concorrer com as novelas da Globo e as séries do SBT, todas com melhor audiência.

A novidade escangalhou os planos do argentino Diego Guebel, que assumiu a direção artística da Band em outubro passado com a promessa de recuperar o espaço nobre e caro da noite para atrações mais mundanas do que a prosopopeia de Soares. A bíblica derrota de Guebel na Band é apenas outro indício da onda avassaladora do dinheiro que afoga a TV brasileira deste Brasil cínico que finge ser laico e imune à força econômica da religião e seus falsos profetas. Os canais de rádio e TV são concessões públicas, supostamente alheias aos credos e seitas religiosas que transformaram estúdios, igrejas, templos e estádios em púlpitos eletrônicos cada vez mais invasivos e escancarados.

Não existe ninguém no governo ou no Congresso brasileiros com coragem para frear essa flagrante ilegalidade, sancionada por verbas, dízimos, patrocínios e uma farta hipocrisia. A irrestrita capitulação aos padres e pastores que lideram milhões de fiéis (e eleitores) ficou escancarada na última eleição presidencial, em 2010, quando os dois principais candidatos com raízes na esquerda — Dilma Rousseff e José Serra — sucumbiram vergonhosamente à chantagem das correntes mais atrasadas das igrejas, frequentando missas e cultos com o gestual mal ensaiado de pios devotos que não sabiam nem metade da missa, nem qualquer salmo dos evangelhos. Encenaram um constrangedor teatro de conversão medida para não ofender o eleitor mais ortodoxo. Para não perder votos, Dilma e Serra caíram na armadilha do falso debate religioso sobre o aborto — um tema que um e outro, por mera consciência política ou formação acadêmica, sabem que nos países mais evoluídos não passa de um grave e secular problema de saúde pública.

A submissão das instâncias do Estado secular ao poder cada vez maior das igrejas pode ser medida pela intrusão cada vez mais descarada da fé nos meios eletrônicos do Brasil, que deturpam a concessão pública pelo proselitismo religioso vetado pela Constituição. A igreja católica brasileira agrupa hoje mais de 200 rádios e quase 50 emissoras de TV, contra 80 rádios e quase 280 emissoras de TV de oito braços do crescente ramo evangélico. É um domínio que se fortalece cada vez mais, embora adaptando seu perfil para fórmulas mais agressivas e despudoradas de avanço sobre o bolso das populações mais pobres, mais desesperadas, menos instruídas.


Em agosto de 2011, a Fundação Getúlio Vargas divulgou o Novo Mapa das Religiões, um denso estudo realizado pelo Centro de Políticas Sociais da FGV, com base em 200 mil entrevistas formuladas pelo IBGE em 2009 a partir de sua Pesquisa de Orçamento Familiar (POF). O trabalho mostrou que o Brasil deixará de ser a maior nação católica do mundo nos próximos 20 anos, mantida a queda progressiva que sofre a Igreja no país. Ela representava 83,24% da população em 1991 e caiu para 68,43% em 2009. “As mudanças que antes ocorriam em 100 anos agora acontecem em 10. Se esta perda de 1% de católicos por ano continuar, a Igreja católica terá em 20 anos menos da metade da população brasileira”, destacou o coordenador da pesquisa, Marcelo Côrtes Neri, economista-chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV.

A economia é um forte indutor desta transformação, diz Neri. Ele lembra que as chamadas ‘décadas perdidas’ de 1980 e 1990 foram demarcadas pela queda do catolicismo em contraste com a ascensão dos grupos evangélicos, especialmente seus ramos mais belicosos e vorazes — os neopentecostais. O período de 2003 a 2009, compreendido entre duas graves crises econômicas, observa uma segunda explosão evangélica, passando de 17,9% para 20,2%. A primeira explosão, ainda maior, ocorreu nas últimas seis décadas do Século 20, quando os evangélicos aumentaram seu rebanho em sete vezes: passaram de 2,6% em 1940 para 15,4% em 2000. A FGV foi buscar no alemão Max Weber (1864-1920), o pai da moderna sociologia, o fundamento teórico que explica o avanço arrebatador dos evangélicos, a partir de sua obra mais conhecida — A ética protestante e o ‘espírito’ do capitalismo, publicada em 1904-05. Ali, Weber explica o maior desenvolvimento capitalista nos países protestantes no Século 19 e a maior proporção desses fiéis entre empresários e trabalhadores mais qualificados. “A tese de Weber era que o estilo de vida católico jogava para outra vida a conquista da felicidade. A culpa católica inibiria a acumulação de capital e a lógica da dívida de trabalho, motores fundamentais do desenvolvimento capitalista”, escreve Neri.

Weber repetia um ditado da época: “Entre bem comer ou bem dormir, há que escolher. O protestante quer comer bem, enquanto o católico quer dormir sossegado”. O pensador alemão constrói seu texto em cima de máximas do inventor e calvinista americano Benjamin Franklin (1706-1790), um dos líderes da Independência dos Estados Unidos, que dizia que “tempo é dinheiro” e “dinheiro gera mais dinheiro”. Era uma notável conversão justamente aos argumentos opostos que levaram ao grande cisma do cristianismo, no início do Século 16, quando um atrevido padre agostiniano alemão, Martinho Lutero, pregou nos portões da igreja de Wittenberg as suas 95 teses que desafiavam a autoridade do Papa e quebravam a hegemonia de Roma sobre o mundo cristão. Na época, Lutero denunciava justamente o que seria o âmago da Reforma Protestante: o desvio do caminho de fé da igreja primitiva para o atalho da corrupção, da indulgência, da simonia e da luxúria de papas e cardeais rodeados de amantes e concubinas, antecessores lascivos dos bispos e padres que comem criancinhas.


Lutero e sua radical volta às origens, estimulando o protesto aos desvios éticos de Roma e o retorno à palavra original dos evangelhos, geraram os dois termos que identificam os segmentos mais prósperos da dissidência cristã: os protestantes e os evangélicos, onde brilha sua facção mais agressiva e endinheirada — o pentecostalismo, que hoje abriga no mundo cerca de 600 milhões de seguidores, pulverizados em 11 mil seitas e subgrupos. Ali viceja sua parcela mais faustosa: a corrente neopentecostal, a que pertencem o abonado bispo R.R. Soares e seus parceiros mais ricos, os também bispos Edir Macedo, Silas Malafaia e Valdemiro Santiago, cada um chefiando sua própria seita, sempre na condição suprema de ‘apóstolos’.  Todos mostram uma devoção especial pela alma e pelo bolso de seus seguidores, a quem não se acanham de pedir contribuições financeiras a que, recatadamente, chamam de ‘oferta’.

Para não atormentar ainda mais a vida de sua aflita freguesia, os quatro chefes religiosos tratam de facilitar ao máximo as ofertas financeiras. Na tela da TV de seus animados cultos, sempre se oferece o número das contas bancárias, a bandeira dos cartões de crédito ou o telefone para informações extras que permitam a oferta, rápida e facilitada. Nenhum deles fica ruborizado pela insistência do pedido de ajuda, porque todos são pios devotos da ‘Teologia da Prosperidade’, uma doutrina pecuniária que faria o velho Lutero engolir cada uma das 95 teses que vomitou contra a cupidez da velha Roma.

A ideia nasceu, evidentemente, no coração do capitalismo, os Estados Unidos, no início do Século 20. O pai dessa fé sonante é o americano Essek William Kenyon (1867-1948), um evangelista de origem metodista nascido em Saratoga, Estado de Nova York. Descobriu o milagre do rádio e plantou ali a sua “Igreja no Ar”, a ancestral eletrônica dos R.R.Soares e Malafaias da vida. Espalhou então aos quatro ventos o lema que explica as benesses divinas da fartura: “O que eu confesso, eu possuo”.
Kenyon passou o bastão da prosperidade para um conterrâneo, Kenneth Erwin Hagin (1917-2003), um jovem texano com deficiência cardíaca, que caiu de cama quando adolescente. Garantiu ter ido e voltado ao inferno e ao céu não uma, nem duas, mas três (três!) vezes. Com este desempenho singular, até para campeões de esportes radicais, o jovem naturalmente converteu-se. Dizendo-se ungido para ser mestre e profeta, Hagin garantia ter tido oito (oito!) visões de Cristo na década de 1950, além de acumular alguns passeios extracorpóreos. Tudo isso acrescido pela divina revelação de que os verdadeiros fiéis deviam gozar de uma excelente saúde financeira e que o caminho da fortuna passava, inevitavelmente, pela prosperidade de seus profetas aqui na Terra. Foi sopa no mel, e a teologia da prosperidade conquistou corações e mentes — e bolsos.


A primeira semente deste ostensivo neopentecostalismo brotou no Brasil com a Igreja Universal do Reino de Deus, fundada em 1977 pelo bispo Edir Macedo. Três anos depois, o pastor R.R. Soares, casado com Magdalena, irmã de Macedo, saiu do ninho da Universal para fundar sua própria igreja, a Internacional da Graça de Deus, que acaba de alugar a tela do horário nobre da Band graças ao verbo divino e a verba milionária do pastor. Uma década depois, o bispo Macedo, ainda mais próspero do que o cunhado, comprou a sua própria rede de TV, a Record, hoje a segunda maior audiência do país (4,7 pontos) no horário nobre das noites de dezembro passado, embora ainda distante da Globo (13,8).

Os televangelistas brasileiros aparentemente compõem um paraíso na terra e no ar rico em mirra, incenso e ouro, muito ouro. Há tempos, quatro grupos evangélicos rondam o empresário Sílvio Santos, que topa tudo por dinheiro, na esperança de amealhar o espaço das madrugadas do SBT por módicos R$ 20 milhões mensais. Em 2009, o próprio Edir Macedo alvejou sua maior concorrente: ofertou R$ 545 milhões para alugar o espaço das madrugadas da Rede Globo para a sua Igreja. A Globo piscou, não respondeu, e o bispo voltou à carga em agosto passado, disposto a mover céus e terras. Nada feito.
A contabilidade desses pastores, pelo jeito, oscila entre o inferno e o paraíso. O bispo que oferecia milhões para comprar um naco do maior concorrente era o mesmo dono da Igreja que fazia um descarado apelo em seu blog, em abril passado, para que os fieis juntassem alguns trocados para ajudá-lo a pagar a conta salgada de seu site. Coisa miúda, apenas R$ 107.622 mensais, que o pobre bispo diz gastar com despesas mundanas como hospedagem do servidor, salário dos funcionários, água, luz e gastos administrativos da manutenção do site. “Se o Espírito Santo lhe tocar, nos ajude a carregar essa responsabilidade”, escreveu o bispo, implorando por uma doação mínima de R$ 20.

O espírito santo, aparentemente, tocou a Rede Globo. A emissora dos Marinho odeia o bispo Macedo, mas adora os evangélicos. Na véspera do Natal de 2011, 18 de dezembro, a maior rede desta vasta nação católica rasgou o hábito e transmitiu o seu primeiro evento evangélico, gravado uma semana antes no Aterro do Flamengo, no Rio. O público presente, apenas 20 mil pessoas, foi uma heresia para as ambições bíblicas da Globo, mas a fiel audiência na telinha na tarde do domingo seguinte foi uma bênção divina.  Ao longo dos 75 minutos do programa, condensado de quase oito horas de gravação ao vivo (entre 14h e 21h30), apresentaram-se nove artistas no ‘Festival Promessas 2011′, sob o comando do astro global Serginho Groisman. Um dos mais festejados foi o cantor Regis Danese, 39 anos, que vendeu um milhão de cópias com um único disco gospel, “Compromisso”, o único a conquistar o primeiro lugar em rádios e TVs seculares do país e que lhe garantiu a indicação para o prêmio Grammy Latino em 2009.


Antes desse sucesso, Danese já era consagrado como artista do Só Pra Contrariar, um grupo de pagode que ainda ostenta o 27º lugar do ranking brasileiro, com 8 milhões de discos vendidos. Apesar disso, com problemas no casamento, converteu-se ao protestantismo no início do século. Salvou o matrimônio com Kelly, sua parceira musical, e engordou ainda mais o bolso. O álbum “Compromisso”, que conquistou o ‘Disco de Diamante’ pela venda de 500 mil cópias em apenas quatro meses de 2008, traz o seu maior sucesso, Faz um milagre em mim.  O jornalista Tom Phillips, do diário britânico The Guardian, anotou que, logo após sua triunfal apresentação no festival da Globo, Danese foi indagado na entrevista coletiva sobre os fundamentos deste milagre musical: “O senhor escutou a voz de Deus? O que ele disse?”, perguntavam-lhe. O ex-pagodeiro explicava e, embevecido, o isento repórter da revista Nova Jerusalém ressoava a cada resposta: “Amém. Louvado seja o Senhor!”

A genuflexão da Globo não representa uma súbita conversão da emissora ao credo evangélico da música: “A Globo não é um canal católico, e sim secular e republicano. Apenas documentamos um festival gospel por sua crescente importância na vida cultural do Brasil”, esquivou-se Luiz Gleizer, diretor da TV, ao jornalista britânico que ecoou o festival sob uma manchete embalada pela típica ironia inglesa: “O gospel começa a dar o tom no Brasil, a casa da bossa nova”.

Os profetas da Globo não sabem entoar um único salmo, mas como os apóstolos eletrônicos da concorrência também têm um ouvido afinado pelo doce tilintar das moedas do templo. Isso não é contado nem no confessionário, mas os querubins globais sussurram nos corredores da ‘Vênus Platinada’ que os direitos de comercialização e os espaços publicitários do festival renderam à Globo algo entre R$ 35 milhões a R$ 55 milhões, o suficiente para remir muitos pecados, dúvidas e dívidas, aqui na terra e lá no céu. O grupo é dono da gravadora Som Livre e de um catálogo religioso onde brilham ídolos como o padre católico Fábio de Melo, que já vendeu quase 2 milhões de CDs pelo selo global.

O olho cúpido e republicano da Globo está mirando um mercado de música gospel que o The Guardian estima em R$ 1,5 bilhão, um paraíso econômico onde se irmanam crentes, artistas, emissoras laicas, pastores, espertalhões, vigaristas e políticos de todas as crenças, devotos todos do santo dinheiro que cai do céu diretamente em seus bolsos. O fluminense Arolde de Oliveira, deputado federal pelo PSD — aquele diabólico partido nascido da costela do prefeito Gilberto Kassab e que garante não pertencer nem ao paraíso, nem ao inferno, nem ao purgatório —, é dono da rádio 93 FM e do Grupo MK Music, que ele jura ser o maior selo de música gospel do continente. “Mais de 60 milhões de brasileiros estão direta ou indiretamente ligados à Igreja Evangélica”, lembra o deputado Oliveira. A Globo, como se vê, tem a inspiração divina e o ouvido apurado.

O festival Promessas abriu as portas de uma terra prometida para os profetas globais. No domingo gospel, a audiência da Globo subiu aos céus, dando-lhe a indulgência de miraculosos 13 pontos no Ibope (cada ponto representa 58 mil aparelhos ligados), bem mais do que os 7 humildes pontos habituais do horário. O pastor Silas Malafaia, inimigo da Universal do bispo Macedo, aproveitou e tripudiou no seu site: “A Record não acreditou nos evangélicos, a Globo acreditou e arrebentou na audiência! Enquanto a Record fala mal dos cantores e da igreja, a Globo abre espaço para o louvor e adoração a Deus”. E arrematou com um desajeitado elogio que deve ter sobressaltado as almas globais: “Quando os que deveriam abrir as portas fecham, Deus usa os ímpios para glorificá-lo”. Iluminada pela santa promessa do Ibope, a ímpia Rede Globo prepara mais três edições do sucesso gospel para 2012 — duas versões regionais e uma nacional, evitando cuidadosamente o Rio de Janeiro, que já padece a praga de um congestionamento evangélico todo santo ano.


Valdemiro Santiago é outro desgarrado da Universal. Depois de ser considerado um virtual sucessor de Edir Macedo, brigou com ele e saiu para fundar em 1998 a sua seita, a Igreja Mundial do Poder de Deus. Começou com 16 membros e hoje o apóstolo Valdemiro chefia mais de dois mil templos, alguns na África e em Portugal, e um jornal mensal, Fé Mundial, com tiragem de 500 mil exemplares — além de um maçante trololó diário de 22 horas na Rede 21, uma subsidiária da Rede Bandeirantes, que administra as duas horas restantes.

Sua marca registrada é um chapéu de boiadeiro, o que reforça sua imagem de astro sertanejo, que costuma ganhar espaço até no Jornal Nacional, da Globo, uma devota do divisionismo que Valdemiro poderia provocar nas legiões de seu arqui-inimigo Edir Macedo. Quando enfrenta problemas de caixa, Valdemiro confia no santo gogó. Em 2010, chorou diante das câmeras de TV ao convocar 150 mil fiéis para ofertarem R$ 153, o número de peixes de um alegado milagre de Cristo. Faturou cerca de R$ 23 milhões.

Empolgado, o bispo sertanejo imaginou outra forma esperta de arrecadar dinheiro fácil, mas desta vez sem choro. Criou a campanha do “Martelinho da Justiça”, um pequeno, baratinho malho de madeira capaz de quebrar mandingas, maus-olhados e “as pedras que atravessam os seus caminhos”. A clava fajuta de Valdemiro, que despertaria a inveja do grande Thor, devia ser canonizada como a mais cara do mundo: cada oferta pelo martelinho tinha o mínimo de R$ 1 mil e Valdemiro esperava que 10 mil de seus seguidores o abençoassem com a compra do mimo, o que rechearia seu chapelão com R$ 10 milhões.

No reclame da Igreja Mundial na TV, o pastor de português trôpego, voz rouca, terno e gravata mostrava a certeza das favas divinas e muito bem calculadas: “Ainda hoje ou amanhã, na primeira hora, você vai até a agência bancária e faz esta ‘ofertinha’ de R$ 1 mil. Depois, mandaremos o martelinho pelo correio”. Para esse milagre acontecer, bastava ao crente fazer o depósito nas contas indicadas na tela e disponíveis no Banco do Brasil, Bradesco ou Caixa Econômica Federal. “De preferência no BB, como o nosso apóstolo tem nos orientado”, aconselhava o pastor, com ar compungido.

A atrevida igreja de Valdemiro já vendeu garrafinhas pet de 400 ml com ‘água ungida’, entregues por ‘ofertas’ de R$ 100, R$ 200 ou até R$ 1.000, prometendo resultados espantosos: “Uma única gota dessa água será o suficiente para mudar a história de sua vida, para lhe abençoar de uma forma poderosa”, jurava o santo homem, escoltado por outros oito pastores calados e sisudos, todos de gravata e terno escuro. Se usassem óculos pretos iria parecer uma paródia do CQC, sem a divina graça do programa humorístico da Band que sucede o show religioso do pastor R.R. Soares nas noites da segunda-feira.


O bizarro merchandising da Mundial tem produzido bons resultados, pelo menos para as finanças da igreja de Valdemiro. No primeiro dia de 2012 ele inaugurou em Guarulhos (SP) a ‘Cidade Mundial’, um megatemplo de 240 mil metros quadrados e capacidade para acolher 150 mil fiéis da Igreja Mundial do Poder de Deus — mais de duas vezes a lotação prevista do Itaquerão (68 mil lugares), o estádio que o Corinthians está construindo para a Copa do Mundo de 2014. Para erigir o templo, Valdemiro viu a igreja aumentar seus gastos mensais em R$ 30 milhões, prova de que o martelinho e a garrafinha são realmente miraculosos.

O pastor Silas Malafaia, chefe supremo da AVEC, sigla da associação que mantém a Igreja Vitória em Cristo, é a voz mais trovejante desse abusado mercado da fé ancorado nos fundamentos pétreos da Teologia da Prosperidade. Embora tenha os mesmos instrumentos de redenção econômica de Edir Macedo, Malafaia é um inimigo mortal do dono da Universal. Divergiram até na eleição presidencial de 2010: ele primeiro apoiou Marina Silva, depois fulminou sua opção pelo plebiscito no debate sobre o aborto (“cristão não tergiversa nesse tema”), e acabou fazendo campanha por Serra, adversário de Dilma, apoiada justamente pelo rival bispo Macedo. Malafaia é figura fácil no Congresso Nacional, em Brasília, onde veste a armadura de sua santa cruzada contra a proposta de lei que combate a homofobia: “O projeto [que garante a livre orientação sexual] é a primeira porta para a pedofilia”, reza, com a fúria dos justos. Numa entrevista a uma revista religiosa, crucificou como “idiotas” todos os pastores que, ao contrário dele, não apostam suas fichas, martelinhos e garrafinhas na Teologia da Prosperidade.

Ele não poupa a garganta e fala muito: quase todo santo dia, Malafaia se esparrama por cinco horas de programas variados em redes nacionais como CNT, Rede TV, Boas Novas e Bandeirantes e ocupa os sábados de emissoras regionais em outros 15 Estados. Seu programa se espalha pelos Estados Unidos e Canadá e, desde meados de 2010, Malafaia atinge 142 milhões de lares em 127 países da África, Ásia, Oriente e Médio e Europa, com o apoio da americana Inspiration Network, que faz a dublagem para o inglês.

Para tornar mais veraz sua pregação, às vezes importa dos Estados Unidos especialistas nesta riqueza material. No ano passado, junto com o pastor americano Mike Murdock, Malafaia lançou o projeto do “Clube de 1 Milhão de Almas”. Alma, sabem os televangelistas, custa caro. Ele pretendia arrebanhar um milhão de crentes para sua grei e seus programas de TV, mediante a ‘oferta’ (voluntária, claro) de R$ 1 mil — ou seja, um martelinho de madeira, pelo generoso chapéu do bispo Valdemiro. Na conta do lápis, uma bolada plena de R$ 1 bilhão, capaz de pagar mais do que cinco Mega-Senas da Virada, que bateu em R$ 177 milhões no réveillon de 2011. Os ofertantes ganhariam o livro 1001 chaves da sabedoria, do pastor Murdock, e um certificado do clube milionário, em todos os sentidos.

Para inspirar o seu rebanho, Malafaia teve a feliz ideia de colocar um contador de acessos na página da igreja para que todos acompanhassem a adesão em catadupa do milhão de almas. Algo deu errado, ou o martelinho não funcionou. Lançado em abril do ano passado, o contador da igreja Vitória em Cristo virou uma estátua de sal, como a mulher de Lot em Gênesis (19,26) e estagnou num número pífio: miseráveis 58.875 almas era a contagem de quinta-feira passada, 5 de janeiro. Um inferno de faturamento que não chegou a R$ 60 milhões, muito distante do paraíso do R$ 1 bilhão arquitetado pelo diabólico Malafaia. Faltam portanto ainda 941.125 almas para Malafaia inaugurar, sob as trombetas de Jericó, o seu clube milionário. Haja martelinho!


O bravo Malafaia não desiste facilmente. Em 2009 ele lançou a campanha de uma Bíblia por módicos R$ 900, pouco menos que um martelinho. Era a tarifa da Bíblia da Batalha Espiritual e Vitória Financeira, sacada genial de outro gênio da prosperidade, o pastor americano Morris Cerullo. Desta vez, a garrafinha deve ter funcionado, pois antes do final do ano ele viajou à Flórida, nos Estados Unidos, e lá viu se materializar, em nome da Vitória em Cristo, um jato executivo Cessna quase novo, modelo Citation Excel, pela bagatela de 12 milhões — de dólares!

Se alguém tiver alguma restrição a Bíblia, martelinho ou garrafinha, nem assim terá qualquer constrangimento para auxiliar o empreendimento celestial de Malafaia, o bom pastor dá a boa notícia de que todos podem participar de sua jornada, tornando-se seu ‘Parceiro Ministerial’, um programa de fidelidade da Igreja que arrecada fundos para manter seus programas de TV. A porta está aberta a “qualquer pessoa que receba de Deus a visão de abençoar vidas, proclamando o Evangelho por meio das mensagens do pastor Malafaia”, explica o dono do site e da igreja. Dependendo do tamanho da carteira, seu título de parceiro também cresce: o ‘Especial’ paga R$ 15 mensais, o ‘Fiel’ doa R$ 30 e o ‘Gideão’ entra na cota de sacrifício do martelinho: R$ 1 mil mensais, com direito a um exemplar por mês da revista Fiel, livros, bíblias e um cartão para 10% de descontos nos produtos da Editora Central Gospel comprados pelo telemarketing, “desde que não esteja em promoção”.

Virar parceiro do pastor é fácil, pagar é muito mais. A organização abençoada de Malafaia trabalha com o ganhoso instrumental financeiro de uma grande loja de departamentos, como convém a este éden da prosperidade.  A igreja Vitória em Cristo opera, sem preconceitos, com cartões Visa, Master, Diners, Amex ou Hipercard e tem contas abertas, sem discriminação, com o Banco do Brasil, HSBC, Bradesco ou Itaú, além de trabalhar com boletos bancários ou cheques nominais. Malafaia aceita boletos antecipados para o ano todo, mas nenhuma contribuição abaixo de R$ 15. Acima, pode.


Agora, esse mundo dourado de riquezas, promessas, ofertas, obras e fartura vai ganhar outro e inesperado púlpito: um espaço de brilho, luzes e discussões mundanas, terrenas, insinuantes, quase lascivas. Começa na terça-feira (10/1) a 12º edição do Big Brother Brasil, o reality show da Globo que arrebata o país por 12 semanas no seu jogo canalha de perfídias, traições, intrigas e sensualidade explícitas, onde garotas curvilíneas e garotos musculosos, todos transbordantes de hormônios e carentes de neurônios, desfilam suas abobrinhas em diálogos patetas e reflexões idiotas. O jornalista Eugênio Bucci, professor de Ética Jornalística da ECA-USP e da ESPM, de São Paulo, tatuou o BBB como “o mais deseducativo programa da TV brasileira, onde a fama justifica qualquer humilhação”.

Na TV, onde nada se cria e tudo se copia, a Record também tem sua versão BBB, A fazenda, com mais roupa e a mesma dose intragável de papo imbecil. A personal trainer Joana, a vencedora da versão 4 d’A fazenda, que acabou em outubro passado, arrebatou R$ 2 milhões após encontrar uma beterraba premiada, entre outros sofisticados desafios intelectuais.

Apesar dessa crônica indigência, mais de 130 mil jovens brasileiros se inscreveram para o BBB 12, ao longo de sete meses, filtrados em seletivas regionais em dez capitais. É uma febre televisiva que pode parar até a maior cidade brasileira, São Paulo, onde chega a bater em 40% do Ibope, o que significa quase dez milhões de telespectadores, metade da população da Grande SP.

A vencedora do BBB de 2011, a modelo paulista Maria Helena, 27 anos, de São Bernardo do Campo, faturou um cheque de R$ 1,5 milhão ganhando o voto por telefone de 51 milhões de pessoas. Se fosse candidata a presidente em 2010, Maria Helena, capa da edição de junho de 2011 da revista Playboy, teria derrotado José Serra por mais de sete milhões de votos e perderia para Dilma Rousseff por menos de cinco milhões.

Boninho, o diretor do BBB, apimentou a receita em 2012, para horror do pastor Malafaia, infiltrando quatro homossexuais entre os doze sarados concorrentes. “Três dos quatro gays são mulheres”, adiantou o lúbrico Boninho no seu tuíter.  Ele não disse, mas o programa de 2012 terá também a atração extra de duas evangélicas, a assistente comercial mineira Kelly, 28 anos, e a zootécnica baiana Jakeline, 22. O empresário Danilo Leal, 45 anos, pai de Jakeline, acha que a filha vai resistir bem ao paredão impiedoso do BBB, apesar de evangélica: “Ela não é recatada. Espero que Jakeline aproveite bem seus 15 minutos de fama e faça o pé de meia”, reza o empresário, dando sua sanção paternal para o que der e vier.

Não se sabe ainda o tamanho do fio-dental que as duas evangélicas vão exibir na casa mais vigiada do Brasil, nem o salmo que irão recitar debaixo do edredom, cercadas por tantas câmeras indiscretas. Não deixa de ser simbólico que, cinco séculos após ser cravado nos portões da igreja de Wittenberg, o credo rigorosamente puritano e austero fundado pelo cisma de Luterano infiltre duas crentes assanhadas e iconoclastas no cenário conspícuo do programa mais ímpio da maior rede brasileira de TV aberta. A explicação, certamente, não está nas páginas lambidas da Bíblia dos templos e igrejas desta terra supostamente laica, mas nas cédulas louvadas do dinheiro ungido pela graça divina e pela licença dos homens neste país tropical, que Jorge Ben resumiu como “abençoado por Deus e bonito por natureza”.

A louvação ecumênica ao dinheiro pintado pela hipocrisia de todos os credos esclarece, em parte, a progressiva invasão destes templos cada vez mais eletrônicos, escancarados por vendilhões cada vez mais acessíveis a espertalhões cada vez mais abusados no assalto à boa fé de sempre dos desesperados.

O velho evangelista Kenyon, profeta dessa cínica doutrina da prosperidade, poderia traduzir este Armagedom moral com o mantra invertido da religião de resultado que inventou: o que eu possuo, não confesso.

terça-feira, janeiro 10, 2012

SONHEI SER UM REI


Era uma manha fria de Janeiro do tempo atual, contudo que sei, acordo com uma impressão que algo diferente aconteceu naquela noite passada, estive sem sono pensando e enquanto adormecia já se fazia madrugada, sonhei ser um Rei de uma tribo do norte, nas regiões dos distantes onde a luz fez escuridão no outro lado do dia, isso é o que conduz o povo sofrido que herdei.

Era o terceiro mês do ano de 180, quando noticias surgida de Danúbio anunciavam a morte do Imperador Marcus Aurelius, deixando ao seu filho Lucius Aurelius Commodus como herança o reinado conquistado; Ao saber da morte de seu pai, Commodus, depois de feitos os preparativos para o funeral, fez concessões para as tribos do norte, e se apressou para voltar a Roma, a fim de desfrutar de paz, após quase duas décadas de guerra. Commodus e grande parte do exército romano por trás dele, entraram na capital em 22 de Outubro 180, em uma procissão triunfal, recebendo uma recepção de herói, mas fora da lei.

Todas as moedas emitidas em seu primeiro ano mostravam o general triunfante, um guerreiro em ação que trouxeram os despojos da vitória para os cidadãos de Roma; Havia uma grande quantidade de evidências para apoiar o fato de que Commodus foi popular entre muitas das pessoas, pelo menos para a maioria do seu reinado; Ele parece ser bastante generoso, apartir de cerca de 180 em diante, todas as moedas do império, muitas de serie contêm a lenda, Munificentia Augusta, indicando que a generosidade era de fato uma parte de seu programa imperial, moedas exibem nove ocasiões em que Commodus floresceu, foram sete anos quando ele era único imperador; e obteve alguns desses fundos de triunfo por membros aliados da classe senatorial. Esta política de generosidade certamente causou conflitos entre Commodus e o Senado; Em 191 verificou-se na Urbis Actus oficial de que os deuses tinham dado a Commodus titulo para Populus Romanus Senatusque.

Normalmente a frase Senatus Romanus populusque foi usada, enquanto o Senado odiava Commodus, o exército e as classes mais baixas o amavam. “Por causa do mau relacionamento entre o Senado e Commodus, bem como uma conspiração senatorial, Roma era praticamente governado pelos prefeitos pretorianos Perennis (182-185) e Cleander (186-9)” Lucius Aurelius Commodus começou a se vestir como o deus Hércules, vestindo peles de leão e carregando uma clave; assim, ele se apropriou de identificação dos Antoninos "tradicional, como Hércules, mas ainda mais agressiva; identificação completa Commodus com Hercules podia ser visto como uma tentativa de solidificar sua afirmação como novo fundador de Roma, que ele agora chamado de Colônia Lucia Annia Commodiana; este foi legitimado por sua ligação direta com Hércules, filho de Pai Júpiter; Ele levou o título de Hercules oficialmente algum tempo antes de meados de Setembro de 192.

Também em 190 ele renomeou todos os meses para corresponder exatamente com seus títulos, de janeiro, eles correm como se segue: Lucius, Aelius, Aurelius, Commodus, Augustus, Herculeus, Romanus, Exsuperatorius, Amazonius, Invictus, Felix, Pius. “De acordo com Dio Cassius, a mudança dos nomes dos meses como tudo, era parte de megalomania Commodus“. Commodus foi o primeiro e último da dinastia Antonine que dedicou o poder para mudar os nomes dos meses, durante o seu reinado, várias tentativas foram feitas contra a sua vida, depois de alguns esforços fracassados, uma trama orquestrada foi realizada no início de dezembro 192, aparentemente, incluindo sua amante Márcia, em 31 de Dezembro um atleta chamado Narciso estrangulou-o em sua banheira, e da memória do imperador foi amaldiçoado; Isso trouxe um fim à Dinastia Antonine, depois de treze anos do reinado de terror e vergonha, dando inicio a Dinastia dos Severos expandindo o império sem um rei.

Depois de perder muitos componentes do meu pequeno reinado para as fortes legiões romanas, tomo a decisão de partir em busca da Cidade Celestial, pois não suportei ver o povo da minha tribo sendo atacado e escravizado, quando com sorte, escapavam da morte, famílias dilaceradas em meio a violência exercida pelo poder da espada, que contra senso, para decretar a paz, devo declarar guerra como uma lamina em ordem com a lei.

Reúno alguns homens e tem inicio uma cruzada pela sobrevivência do meu povo, antigos profetas descreviam com detalhes as regiões das terras celestiais onde o império não predomina ao imposto, ao contrario existem exércitos com gladiadores que lutam pela paz, não existe vulcão ali, nem forças nucleares, por que ali não impera o poder da guerra, não há posse e tudo é natureza, os povos vivem em harmonia e confraternizam sem fronteiras com a alegria.

Após dias em marcha chegamos ao Vale dos Pântanos, cercado por abismos e florestas, grandes foram às baixas, na maioria por desistências, porque o terreno acidentado exige grande esforço físico e alto grau de resistência mental; em uma noite frente a fogueira do acampamento o conselheiro da dúvida questiona: “Como pode o senhor, possuidor de um reino onde nada falta para alimentar a fome ou para saciar a sede, sair numa cruzada rumo ao desconhecido em busca de uma lenda sobre uma Cidade Celeste, deixar a família, filhos e partir?" - O poder que meu pequeno povo me concedeu, me fez possuidor de um reino onde tudo falta para a dignidade de um pequeno individuo, não possuímos paz, somos escravizados e maltratados pelo exército romano, roubam nossa comida e estão tingindo de vermelho nossas fontes cristalinas, assaltam a liberdade e se divertem nas arenas sempre lotadas, expondo humanos aos limites das feras selvagens e famintas, para delírio da multidão; sigo em busca do meu sonho coletivo e não apenas de uma lenda, porque o conforto do quarto em meu castelo, com a presença da minha família ao redor, não me traz amparo digno que trago pelos súditos oprimidos e o incapaz; ele observou calado por um instante e pôs-se em guarda como sentinela se fazia.

Vem a noticia do guia que cruzamos as fronteiras da Região dos Perdidos, estamos em terras eminentes do perigo, depois da morte de Commodus, a violência era vista com freqüência por todas as partes de Roma, e veio um ancião que quis saber sobre nosso destino, anunciando ser senhor dos conhecimentos, e quem o possui, disse ele, é detentor de todas as coisas sobre a terra, disse que o destino que escolhemos seguir escondia os segredos da escuridão e que muitos outros se perderiam pelo caminho, falou sobre o Grego e o Romano, Zeus ou Júpiter, Pai dos deuses e dos homens, principal Deus do Olimpo, que Cronos ou Saturno o Deus do tempo, pai de Zeus, pertencia à raça dos Titãs, explicou sobre Hera ou Juno rainha dos deuses esposa de Zeus, Hefestos ou Vulcano, artista fazia os raios que Zeus lançava sobre os mortais, filho de Zeus e Hera, narrou sobre Poseidon ou Netuno, senhor dos oceanos irmão de Zeus, e contou toda a história do eterno até onde vivemos, passou por Eros o apaixonado que se tornou Cúpido, o Deus do Arco e do Amor,amante da bela Psique, a união do Amor e da Alma, filho de Venus das três Graças, Fertilidade, Encantamento e Amizade, falou com propriedade sobre Quíron, o Centauro alado, Guardião da Verdade.

Depois de tudo aconselhou que retornassemos ao ponto de origem, porque os terrenos a seguir serião infinitamente mais estranhos e sombrios dos que já percorremos até ali, que eu seria julgado não pelas vidas que eu poderia salvar, mas sim pelas que se desprenderiam pelos caminhos desse sonho, considerei por algum tempo retornar, mas me vinha a mente uma cena que projetava a viagem de volta e o sentimento da missão não cumprida, o arrependimento, fiquei acordado a noite inteira, talvez com medo da escuridão, notei que o egoísmo ameaçava escurecer o claro do meu coração, relutando para manter o equilíbrio, entro em conflito, não posso aceitar a dúvida instalada entre a fé e a razão; eu não poderia considerar que um homem possuidor do conhecimento, limite-se em crer em muitos deuses, já que a lógica da criação me dita que Deus é único e é o tudo, sem algo paralelo, logo o senhor do conhecimento mostrou-se duvidoso, não merecedor de considerações em seu parlamento, e resolvi continuar a trajetória no dia seguinte.

Passou a Terra dos Cantos Esquecidos e já se aproxima o Mundo dos Malditos, os dias passavam rapidamente e certa noite, entre rumores no silencio, ecoavam vozes dizendo, a noticia grande chegou, atrás das montanhas do sol nascente, ao longe, um clarão podia ser visto e todos encantados admiram a luz cintilante, que oferecia o céu como espetáculo em raios de tons azuis, finalmente amanha alcançaremos nosso destino tão esperado, pensava, ansioso tento dormir, mas a cabeça fervia, tinha que traçar os planos para transportar meu povo pelo longo caminho percorrido e, cansado adormeço sem perceber.

O dia amanheceu os raios do sol penetram radiantes pela fresta da janela, olho ao meu redor e vejo meu quarto, ouço o canto dos pássaros, isso me faz entender que despertava de um sonho, sem saber se encontramos de fato a Cidade Celestial, hoje à noite vou deitar mais cedo e ver se consigo sonhar o final, afinal a noite passada eu sonhei ser um Rei.

segunda-feira, janeiro 02, 2012

O JESUS DESCONHECIDO


Deus revela-nos as falhas, de maneira a relevarmos as falhas dos outros e assim aproximar-nos cada vez mais da palavra de Deus, elaborando cuidadosamente os textos da Bíblia criam vida, despertam sentimentos e revelam propósitos para os dias atuais, respostas são dadas se formular com perguntas dentro do contexto, rotas alternativas são propostas e desafios são lançados para os religiosos de hoje que não se contentam apenas com uma breve leitura da palavra de Deus.

Atreva-se ao conhecimento dentro dos limites dos fundos do seu coração e caminhe seguro em direção do Criador que pacientemente espera uma comunhão muito mais intensa e sincera com o Deus da sua vida.

Ainda que alguns julguem às tolas, inviáveis ou inconsistente as saídas propostas pela Palavra de Deus, reflita longamente sobre as promessas que revelou e sua aplicabilidade nos dias atuais, à tempos o universo das Escrituras Sagradas superam a compreensão humana, abra o seu coração e permita que o exemplo do Cristo crie vida para você e então a voz do Senhor ecoará em sua alma.

Aprendemos a cada dia, o propósito maravilhoso deste Pai tão amoroso e a sua constante preocupação de manter acessa a chama que arde para o caminho da vida eterna, de acordo com o Amor infinito e Imortal do nosso Pai o Deus todo poderoso, Senhor da vida e, mesmo assim capaz de servir-nos os desejos possíveis; O seu respeito ao nosso livre arbítrio e o seu ensinamento de praticarmos o mesmo ao próximo, o exemplo da lição que deixou, dando uma aula pratica e não mais só teorica, como no encanto que se desperta, abra as portas do seu porão e liberte-se do fantasma que existe nos degraus do seu escuro.

E, por fim, à Você que por acreditar no poder da Palavra, me dá a oportunidade de, juntos, estabelecermos aqui, agora, O Reino de Deus e ver que a sua paz se multiplica em todo o seu Reino e para todos os momentos; Porque Deus amou o mundo que criou de tal forma e de tal maneira, que assistiu seu filho unigênito, ser humilhado e torturando o seu corpo, levaram consigo o flagelo da humanidade, pelas feridas e para que todo o que nele crê não perca, mas tenha a vida eterna, as pessoas o alvo do Amor de Deus. O Mestre não viveu por reinos de grandes terras, nem por negocios lucrativos ou domínios de territórios e tudo aquilo que o dinheiro não compra, sucumbiu por mãos de pessoas incrédulas e dominadas pelas mais fúteis das paixões carnais.

A história nos conta como Issa (Jesus), na idade de treze anos, partiu da casa dos pais, em Jerusalém, viajando na companhia de alguns mercadores para Sindh (Índia), para estudar as leis dos grandes Budas e se aperfeiçoar na palavra divina.

Durante seis anos ele ensinou os escritos sagrados em Juggernaut, Benares e outras cidades da província de Oriss; Os sacerdotes brâmanes se voltaram contra ele, quando Issa pregou o monoteísmo e os direitos dos sudras ou classe operária. “Deus Pai não faz diferença entre seus filhos; todos lhe são igualmente caros”, disse Issa aos ricos e privilegiados; Ele escapou, por um triz, de um atentado, tramado por sacerdotes e guerreiros, fugindo para o Nepal e o Alto Himalaia (Tibete), onde ficou seis anos pregando a perfeição mais elevada para a humanidade. “Os milagres de nosso Deus começaram com a criação do universo”, disse ele aos ouvintes. “Eles acontecem todos os dias e todos os momentos. Quem não os vê não consegue ver as coisas mais bonitas da vida.” Voltando para casa, ele ficou uns tempos na Pérsia e, também lá, os sacerdotes se voltaram contra ele porque Issa era contra o dualismo: “O Espírito Eterno se encontra em todas as coisas; vocês estão errados dividindo-o em Espírito do Mal e Espírito do Bem, porque Deus é tudo”.

Aos 29 anos, ele voltou para a Judéia, e os boatos sobre sua grande popularidade chegaram também aos ouvidos de Pôncio Pilatos, governador romano, que o acusou de subversão; Os sacerdotes e escribas judeus examinaram os relatórios e declararam Issa inocente, descrevendo-o como uma pessoa que aconselhava paciência para com o jugo romano, e que era um grande defensor da mulher: “Respeite a mulher, porque ela é a mãe do universo, e todas as verdades da criação divina estão dentro dela... conquistando seu amor e seu coração você alegrará Deus e muitos dos seus pecados serão perdoados”.

Pilatos estava furioso com a popularidade crescente do profeta judeu e ordenou a um de seus espiões que acusasse Issa de subversão. Mas de novo - assim diz o documento - as autoridades judaicas
recusaram condená-lo. Mesmo assim Pilatos ordenou sua execução.

O Mestre Kuthumi foi o Chohan do 2o. Raio da Iluminação Divina e em 1956 assumiu, juntamente com o Mestre Jesus, o cargo de Instrutor do Mundo. É o hierarca da Catedral da Natureza, em Kashmir, Índia, e líder dos Irmãos do Manto Dourado, sendo o mestre da Chama Dourada, da Sabedoria. Kuthumi também mantém um foco em Shigatse, Tibet, onde toca música clássica sagrada do Oriente e Ocidente e composições das hostes celestes, bem como das primeiras raças-raízes da Terra, num órgão afinado com a música  das esferas, atraindo almas, pelo som sagrado que é Deus, para fora do plano astral até os retiros etéricos da Fraternidade.

Ele muito já contribuiu para a sabedoria e Iluminação da Humanidade, através de algumas encarnações já conhecidas: foi Tutmoses III, (faraó, profeta e alto sacerdote no período do Novo Império, egípcio); Pitágoras, filósofo, astrônomo, músico e matemático grego do século sexto A.C. (formulou as partes essenciais da geometria de Euclides e as idéias astronômicas avançadas que conduziram às hipóteses de Copérnico; foi iniciado pelos magos zoroastrianos); Francisco de Assis,(que abandonou uma vida muito rica para se juntar aos pobres e leprosos com o fim de trabalhar para a obra de Deus – apresentava as 5 chagas  de Cristo; foi canonizado pela igreja católica; era relevante o seu amor pelos animais); Shah Jahan (Imperador Mogul da Índia no século dezesseis - durante seu reinado de iluminação, a Índia entrou em sua era de ouro da arte e arquitetura; construiu o Taj Mahal). Em sua última encarnação foi Mahatma Kuthumi.

Era um punjabi, cuja família se estabelecera em Kashmir. Frequentou a Universidade de Oxford em 1850. Relata-se que ele trabalhou com Madame Blavatsky; ele e o Mestre El Morya foram instrumentados para que a Teosofia surgisse.

Passou o resto dos seus anos em convento de lamas, em Shigatse, Tibet, onde seu contato com o mundo externo incluía escritos didáticos enviados pelo correio a alguns dos seus devotos estudantes; Essas cartas estão hoje nos arquivos do Museu Britânico.                                                                 

A missão do Mestre Kuthumi e de seu sucessor Amado Mestre Lanto e do atual Chohan do segundo Raio, Mestre Confúcio, é melhorar o conhecimento dos países e das raças, dedicando-lhes muita atenção; Só quando a mente externa da humanidade, o coração compreensivo falar, realizar-se-á a verdadeira Fraternidade Universal. O Raio Dourado representa a segunda pessoa da Santíssima Trindade, também chamado FILHO e a sua atuação constitui para o ser humano, uma das etapas mais espinhosas no processo de desenvolvimento, porque embora a Sabedoria aparente for paz e serenidade (visto que não é provada pela força e sim pela paciência interior), exige a difícil virtude de saber escutar e esperar.

ARTIGO PRINCIPAL

Quando Mirza Ghulam Ahmad Qadiani, fundador do movimento Ahmadia clamou ser o Prometido Messias e Mahdi, ele foi lembrado sobre o retorno de Hazrat Isa ibne Maryam (Jesus Cristo) dos céus. De acordo com a crença Muçulmana, Hazrat Isa (Jesus) descerá dos céus em Damasco e com Imam Mahdi trabalhará para propagar o Islã. Mirza Ghulam Ahmad negou a verdade desta crença muçulmana e disse que Jesus morreu.

Mirza Ghulam Ahmad rejeita um dos fundamentos da doutrina islâmica, que é o da segunda vinda de Hazrat Isa ibne Maryam (Jesus Cristo). Mais exatamente Mirza Ghulam disse que Jesus morreu de morte natural e ainda situou a sepultura na rua Khanyar, Srinagar, Kashmir. Mirza Sahib escreveu um livro “Jesus na Índia” onde dá um relato detalhado do que realmente aconteceu na cruz, de acordo com ele, Jesus foi colocado na cruz pelos judeus na sexta-feira; Jesus desmaiou e os judeus pensaram que ele estava morto.

Ele foi enterrado, mas três dias depois recobrou a consciência e saiu da sepultura, na época com 33 anos. Após isso, encontrou-se com seus discípulos e secretamente migrou para Índia, onde morreu com 120 anos.Vamos ver os seguintes trechos deste livro:“Por isso, eu provarei neste livro que Jesus (a paz esteja com ele) realmente não morreu na cruz, nem se elevou aos céus, nem pode ser esperado que ele retornará a terra dos céus; digo mais, ele morreu com 120 anos em Srinagar, Kashmir, e sua sepultura está em Khanyar, região de Srinagar”.(Maseeh Hindustan Mein, Roohami Khazai.“Autentica narração de Hadith prova que nosso Sagrado Profeta (pbuh) disse que Maseeh viveu até a idade de 120 anos.

E isto é ACEITO POR TODAS AS DIVISÕES DO ISLÃ que na pessoa de Jesus duas qualidades estavam combinadas, as quais não estão presentes em nenhum outro profeta. Primeiro, ELE VIVEU TODA A SUA VIDA (ele viveu por 125 anos); Segundo, ele viajou por quase todas as partes do mundo... agora é óbvio que se ele tivesse ascendido aos céus aos 33 anos, então a Tradição de 125 anos não estaria correta, nem ele poderia ter viajado por todos estes lugares em uma idade tão jovem quanto 33 anos; Estas tradições não são apenas mencionadas no autentico e antigo livro de Hadith, mas elas são tão populares entre muçulmanos que nenhuma outra pode ser imaginada tão famosa.  (Maseeh Hindustan Mein,(Messias na Índia) Roohami Khazain.

A era cristã (DC) começa com o nascimento de Hazrat Isa ibne Maryam (Jesus) em 1 DC. Jesus de acordo com Mirza Sahib morreu com 120 anos, o que significa 120 DC. Agora vamos examinar o seguinte trecho de “Anjam-e-Atham” escrito por Mirza Ghulam Ahmad. “O Sagrado Alcorão claramente diz que o Masih foi elevado aos céus após sua morte. Portanto, sua descida é simbólica e não real. E no verso  “Falamma Tawaffeteni”foi claramente manifesto que que a morte de Hazrat Isa (pbuh) já aconteceu. O significado do verso é que os cristãos perderão o caminho após a morte de Hazrat Isa (pbuh) e não durante a vida dele.

Então se nós assumirmos que Hazrat Isa (pbuh) não está morto, então nós teremos que concordar que os cristãos não estão ainda desviados, e isto é absolutamente falso. Além, o verso diz que os cristãos permanecerão com fé somente até o tempo de vida de Hazrat Isa (pbuh). Disto, torna-se conhecido que a corrupção já havia começado a época dos Discípulos. Se o período dos discípulos foi tal que os cristãos ainda continuam no caminho certo, então neste verso Allah não teria ligado-o com o tempo de vida apenas de Hazrat Isa (pbuh), mas também teria incluído o tempo de vida dos discípulos também. Portanto, nesta conjectura um ponto muito interessante no período de corrupção no cristianismo está ilustrado e o qual na verdade, durante o tempo dos discípulos, as sementes de SHIRK (associando um parceiro a Deus) foram semeadas no cristianismo. (Anjam-e-Atham, Roohami Khazain



OS PONTOS IMPORTANTES DO TEXTO ACIMA SÃO:

Mirza Ghulamdá supostas provas de que Jesus morreu com 125 anos.
Os cristãos só estavam no caminho certo durante a vida de Jesus.

Ele não foi feito Deus ou filho de Deus durante sua vida.

Sementes de SHIRK (Trindade) foram semeadas após a morte de Jesus. Durante a vida de Jesus não há possibilidade de tal digressão. Mirza Ghulam cita o verso de “Falamma Tawaffetini” (5:117) do Alcorão, sugerindo que Alá está garantindo proteção de tão venalidade apenas durante a vida de Jesus.

Desde que Mirza Ghulam afirmou em seu livro “Jesus na Índia” que Jesus morreu em 120 DC, portanto semeando as sementes da Trindade (SHIRK) associando parceiros com Deus não poderia ter acontecido antes de 120 DC. Isto significa que Hazrat Isa foi feito Deus e filho de Deus apenas depois de 120 DC. Antes de 120 DC nenhum homem poderia ter a crença que Hazrat Isa é Deus ou filho de Deus. Portanto o ano 120 DC torna-se a data mais importante.

Agora vamos examinar alguns trechos de um outro livro de Mirza Ghulam Ahmad, Chashma-e-Masihi (Rohani Khazain.“Todas as coisas ruins foram introduzidas nesta religião (cristianismo) por Paulo. Hazrat Isa era uma pessoa tão sem egoísmo que ele mesmo não queria que ninguém o chamasse de piedoso, mas Paulo o fez Deus.” (Chashma-e-Maseehi, Roohani Khazain;“E desde o começo, ele (Paulo) implantou a semente ruim da Santíssima Trindade em Damasco. E é por causa disto que Hadith Shareef sugestionou que o futuro Messias descera na parte leste de Damasco. (Chashma-e-Maseehi, Roohani Khazain

Neste livro, Chasma-e-Masihi, Mirza Ghulam Ahmad claramente afirma que São Paulo foi responsável pela doutrina da Santíssima Trindade e, portanto, tornando Jesus em Deus. È bem conhecido o fato que São Paulo morreu em 64 ou 67 DC. Os 100’ dão o ano de sua morte como 64 DC. A Enciclopédia da Religião e Ética diz:“ Que ele sofreu o martírio em Roma não há duvida... a data está entre 64 e 67 DC, mais próxima provavelmente da primeira do que da ultima.” (Enciclopédia vol.9 p.694)

ARGUMENTOS FINAIS

 No livro “Jesus na Índia”, Mirza Ghulam provou que Jesus morreu em 125 DC.
No livro “Anjam-e-Atham”, Mirza Ghulam claramente afirmou que as sementes da Trindade não foram semeadas até 120 DC.

No livro “Anjam-e-Atham”, Mirza Ghulam claramente afirmou que São Paulo fez Jesus Deus.
Paulo morreu em 64 ou 65 DC enquanto que Jesus morreu em 120 DC. Portanto, Paulo morreu pelo menos 55 anos antes de Jesus; Já que Paulo deve ter ensinado a doutrina da Santíssima Trindade durante sua vida, isto significa que Jesus foi proclamado Deus pelo menos 55 anos antes de sua morte. Em outras palavras, em 65 DC Jesus foi proclamado Deus/Filho de Deus 55 anos antes de sua morte (120 DC).

Enquanto ele (Jesus) estava vivo na Kashimira, estava sendo ao mesmo tempo adorado como Deus.
Portanto o comentário de Mirza Ghulam sobre o verso 5:117 (Falamma Tawaffetini) do Sagrado Alcorão, no livro “Anjam-e-Atham”, no qual ele diz, que os cristãos proclamaram
Jesus Deus somente após a morte em 120 DC torna-se completamente errada.

Este é um pequeno erro para alguém que afirma ter sido ordenado divinamente como Messias, Um Mahdi e um Profeta? Um erro tão crasso. Tão obviamente e profundamente errado! Tão completamente errado!
Se Mirza Ghulam estivesse vivo e esta questão tivesse sido posta a ele, ele poderia ter dito: “Eu sou um ser humano e posso cometer erros.” Mirza Ghulam havia afirmado que Deus o ajudará nesta questão.

Pode Deus estar errado? Não, apenas a afirmação de Mirza Ghulam está errada. Se ele pode estar errado em uma coisa, que prova há que ele não pode estar errado em outras coisas; A idéia principal de tentar provar que Jesus está morto era estabelecer sua afirmação de ser o Prometido Messias e Mahdi. Seu argumento era que se Jesus está morto, então ele não retornará, porque isto é contra os princípios de Alá.

Então algum outro irá assumir o papel de Jesus este um é Mirza Ghulam Ahmad. Sobre estes argumentos, prova-se conclusivamente que Mirza Ghulam não pode sustentar sua afirmação de ser o Prometido Messias e Imam Mahdi. Portanto ele não é Imam Mahdi e nem o Prometido Messias. Como conseqüência ele não é um Profeta, porque um Profeta verdadeiro não dá falsos testemunhos.

UM OUTRO PONTO INTERESSANTE

Foi escrito pelos Ahmadis em Tafseer de Quran Majeed que Jesus mantinha uma cuidadosa vigilância sobre os seus seguidores enquanto estava vivo. Ele realmente mantinha um olhar cuidadoso na Palestina e Roma onde Paulo o proclamou Deus e filho de Deus visto que ele estava vivo; De acordo com Mirza Ghulam, Jesus aos 33 anos foi crucificado e depois disso fugiu da Palestina para sempre. ELE SECRETAMENTE MIGROU PARA A INDIA  e permaneceu vivo por mais 87 anos, e lá, na cidade de Srinagar, Kashimir morreu aos 120 anos; Ele não manteve contato com ninguém da Palestina nestes 87 anos; Os palestinos não sabiam que Jesus estava vivo e Hazrat Isa não sabia que o povo na Palestina havia começado a adorá-lo como a um Deus e filho de Deus. Portanto na terra onde ele fora enviado como mensageiro (Palestina) e onde ele fora proclamado Deus/filho de Deus, ele manteve um olhar cuidadoso somente até os 33 anos e os outros 87 anos restantes de vida não manteve nenhum controle sobre eles. Que erro óbvio!

Lembre-se: Todas essas são declarações de Mirza Ghulam Ahmad, fundador da Associação Ahmadia, e nós temos apenas a palavra dele contra ele. SERÁ QUE OS AHMADIS, SEUS SEGUIDORES, PODERIAM GENTILMENTE ESCLARECER OS PONTOS ACIMA OU RETIFICAR SUA CRENÇA.

No rastro do Messias.
Conheça alguns dos homens cuja identidade se confunde com a de Jesus.
Yus Asaf, o curandeiro
No século 1, o andarilho Yus Asaf (“líder dos curados”, em persa), percorreu o Oriente Médio, realizando milagres e curas semelhantes aos de Jesus. Segundo essa versão, ele não teria morrido na cruz: aos 33 anos, teria seguido para o norte da Índia, onde viveria até os 120 anos. Seu suposto túmulo, em Srinagar, atrai peregrinos até hoje.
Origem: Caxemira.
Fontes: Tahrik-i-Kashmir (“História da Caxemira”) e a escritura hindu Bhavishya Mahapurana.
Quem acredita: seguidores da seita ahmadi, uma corrente do islã, e alguns adeptos do hinduísmo.
Apolônio, Da Capadócia
Lendas e livros antigos contam que Apolônio foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu de uma virgem e partiu jovem para conhecer o mundo. Controlava as leis da natureza, curava doentes e conseguia até evitar guerras. Apesar das coincidências, seu nome era Apolônio, da Capadócia (atual Turquia). Morreu em Éfeso, aos 100 anos. Só faltou ser na cruz.
Origem: Capadócia (atual Turquia).
Fontes: A Vida de Apolônio, livro do século 3.
Quem acreditava: pagãos do Império Romano.
Um botisatva budista
Uma lenda indiana diz que, para salvar Jesus da perseguição do rei Herodes, seus pais foram para o Egito. No caminho, ele teria convivido com budistas em Alexandria. O contato de Jesus com o budismo também está em A Vida de São Issa. Escrito no século 2, o texto fala de um profeta de Jerusalém que estudou num mosteiro do Nepal. Até hoje, budistas consideram Jesus um botisatva, “homem iluminado”, em sânscrito.
Origem: Egito, Índia e Tibete.
Fontes: A Vida de São Issa.
Quem acredita: alguns budistas.
Issa, o profeta
O Alcorão conta que o filho de Maria nasceu num dia de sol, na sombra de uma tamareira. Nesse livro, Jesus é conhecido como Issa, profeta da linhagem iniciada por Abraão e concluída por Maomé. Nessa versão, o suposto Jesus também não morre na cruz. “Não sendo, na realidade, certo que o mataram nem o crucificaram, mas o confundiram com outro”, diz o versículo 157, da 4ª surata.
Origem: Oriente Médio.
Fonte: Alcorão.
Quem acredita: muçulmanos.

Que Deus possa ajudá-los a entender o que é certo e errado e dá-los coragem para seguir o caminho certo.

Amém.