sexta-feira, dezembro 30, 2011

PENSAMENTO A BASE DE TUDO



Há um mundo carregado de mistérios diante de nós e de como realmente somos, dos segredos que habitam no nosso invisível, o funcionamento da engenhosa maquina divina, das suas engrenagens que movimentam todos os sistemas celestiais, do micro ao macro.

Nos últimos tempos tenho estudado sobre a época que viveu Júlio César, o Imperador, para postar “O Egito que existiu em mim a.C”, depois li sobre Física e Astronomia, aprendendo sobre a "Partícula de Deus", bóson de Higgs a partícula escura, que me levou ao interesse pela "VY Canis Majores" uma hiper-estrela que compõe o sistema da via láctea, capaz de fazer do sol uma estrela anã, postarei brevemente, isso tudo ampliou um pouco mais os horizontes dos meus limites, expandindo também as fronteiras do meu pensamento, transportando-me além da imaginação, faz adiantar-me ao tempo ou retroceder à era primitiva quando o homem partiu do pobre instinto e evoluiu ao longo de suas gerações pelos sentimentos.

O homem ganhou o seu livre arbítrio, dominou o fogo e civilizou seus instintos, aprendeu a caçar e pescar para saciar a sua fome e observando o ambiente que vivia, começou a pensar, foi assim que diferenciou sua espécie entre os demais animais, construiu ferramentas e utensílios para auxiliar o seu dia-a-dia, desenvolveu técnicas e inventou armadilhas, assim facilitou sua sobrevivência, entre todos feitos, esta é uma técnica de caça empregada que considero de grande psicologia; - No fundo de um pote de boca estreita, os primitivos colocavam uma banana bem maior que a saída da boca e o amarravam à uma árvore, ficando a distancia observando, isso atraia sempre a curiosidade dos macacos, que ao olharem dentro do pote viam a grande banana, e por instinto também, agarravam depressa aquele alimento, mas encontravam ali um grande problema, a banana não podia sair do pote atravessada, e os macacos não desgarravam de jeito nenhum, tornando-se assim uma presa fácil para capturar, por suas ganâncias e por suas teimosias alienadas, alimentaram muitos humanos famintos.

Assim chegamos à era da tecnologia, onde a informação está ao alcance de apenas um dedo, o mundo mudou e a humanidade também, é inegável, mas mesmo hoje depois de toda evolução das civilizações muitos humanos passam a sucumbir agarrados a um pote que contém algo do seu desejo e, não é capaz de desgarrar da casa, do carro e do dinheiro que possuem nos fundos, cada um tem no próprio pote a banana que mais lhe atrai e, muitos são capazes de dar a própria vida ao ter que largar ou livrar-se da armadilha da ambição, dos labirintos que expõem à obsessão, sendo assim, mais uma presa fácil; Ações que movimentam as causas terríveis do homem e convém examinar se não é vitima dessas energias perniciosas que muitas vezes habitam o coração da criatura, cegando-a para a compreensão da luz de Deus.

Contra esses elementos destruidores é preciso um novo gênero de entendimento, que constitui em quebras de paradigmas, conceitos e principalmente os preconceitos que tem origem da fé, no esforço e na boa vontade; Quem procura encontrar harmonia e paz de espírito, deve se reportar necessariamente as correntes mentais. "O pensamento é à base de tudo"; Quando emitimos um pensamento, colocamos um agente energético em circulação no organismo da vida imediata; Esse agente retornará fatalmente à nós acrescidos do bem ou do mal de que o revestimos.

Salientando-se que o pensamento é a alavanca de ligação, para o bom e para o mau e isso foi estabelecido como fenômenos que podem atingir-nos em qualquer condição ou em qualquer tempo; A mente pode ser comparada ao espelho vivo que reflete às imagens que procura, cenas que são projetadas na tela mental; Inegável também que todos carregamos ainda do pretérito ao presente, enormes cargas de defeitos, e as correntes mentais são tão evidentes quanto às energias elétricas, carregadas de potencias em energias que emitimos na direção, no  propósito ou vontade individual, cada um de nós é um acumulador por si, retendo as forças iguais àquelas construtivas ou destrutivas que geramos, desejos, palavras, atitude e ação no fenômeno de criar, exteriorizando no rumo e na condição de semelhante.

Todas as manifestações de sentimentos primitivos, quais sejam, a calunia e a maledicência, a cólera e o ciúme, a censura e o sarcasmo, a intemperança e a licenciosidade, estabelecem assim a comunicação espontânea com os poderes que representam nos conceitos inferiores da natureza, criando sempre distonias e enfermidades em que se levantam fobias e fixações, desequilíbrios e psicoses, em casos adiantados evoluem para a alienação mental declarada.

Compreendendo-se que cada um de nós possuímos pontos vulneráveis e deficitários que ainda nos encontramos, toda vez que o mau se associe a essa ou àquela idéia emitida, receberemos o mal de volta a nós mesmos, agravando-se doenças e fraquezas, obsessões e paixões delirantes; consagremo-nos à construção do bem de todos em comum,, a cada dia e a cada hora, porquanto, caminhamos entre espíritos nobres e os desequilibrados, sejam eles vivos ou mortos, isso será sempre uma questão de escolhas e sintonias de acordo com o seu próprio livre arbítrio.

Não sendo os Espíritos mais que alma dos homens, é claro que há Espíritos antes mesmo de existir os homens, por conseguinte, desde todos os tempos eles exerceram influencia salutar ou perniciosa sobre a humanidade, a faculdade mediúnica não lhes é mais que um meio de se manifestarem, em falta dessa faculdade, fazem-no por mil outras maneiras, mais ou menos ocultas, seria erróneo crê-se que só por meio das escritas e verbais exercem os Espíritos sua influencia.

Esta influencia é de todos os instantes e mesmo os que não se ocupam com os Espíritos, ou até não crêem na sua existência, estão expostos a sofrê-la, como os outros e mesmo mais que os outros, pois não tem com que a contrabalancem, a mediunidade é uma maneira do Espírito se fazer conhecido, se ele é mau, sempre se trai, por mais hipócrita que seja, pode se dizer que a mediunidade permite que se veja o inimigo face a face, se assim posso me exprimir, e combatê-lo com suas próprias armas, sem essa faculdade, ele age na sombra e, tendo a seu favor a invisibilidade, pode fazer e faz realmente muito mal.

Aos quantos atos não é o homem impelido, para sua desgraça e que teria evitado se dispusesse de um meio de esclarecerem-se, os incrédulos não imaginam enunciar uma verdade, quando dizem de um homem que se transvia obstinadamente é o seu mau gênio que o impele a própria perda, assim o conhecimento do Espírito longe de facilitar o predomínio dos maus espíritos, há de ter como resultado em tempo mais ou menos próximo, e quando se achar propagado, virá a destruir esse predomínio dando a cada um os meios de se pôr em guarda contra sugestões maliciosas, aquele que sucumbir, só de si terá que se queixar.

Pessoas nervosas, desequilibradas, são suscetíveis do bem que se desprende, são carentes de auxilio como os quais que exigem recolhimento, paciência, afetividade, clima de prece na esfera da lucidez mental, não raro, em pleno serviço de socorro aos desencarnados, soam alarmes solicitando atendimento aos membros da esfera física, que se desequilibram facilmente, deixando-se anestesiar pelos tóxicos do sono fisiológico ou pelas interferências da hipnose espiritual interior.

Claro que não será possível concordância com todos os pontos abordados e formulados aqui, no entanto não é justo reclamar-lhe entendimento normal do que se acha talvez longe de possuir, o problema, porém, não se limita à influencia espiritual dos adversários que nos escravizam na onda psíquica, mas principalmente, diz respeito à nós mesmos.

À vista de semelhantes considerações, toda vez que o sentimento nos desgoverne o curso seguido, procuremos assumir com segurança o leme do barco dos nossos pensamentos, na maré de provações da existência, na paz da meditação e no silencio da prece.

Através do autocontrole, vigiaremos a porta de nossas manifestações, barrando gestos e palavras desaconselháveis, e, com auxilio da fé, faremos luz para entender o que há conosco, de maneira a impelir a própria queda em alienação e tumulto.

quarta-feira, dezembro 21, 2011

ENTÃO É NATAL" GUERREIRO LEAL,CÉLULA"

Queridos amigos e visitantes, que a magia do Natal envolva todos corações.
Que possamos homenagear o nosso amado aniversariante, Jesus, irradiando muita energia, muito amor, harmonia, união, felicidade e amizade aos nossos semelhantes.
Que essa magia se estenda um pouco mais no ano que vem .
Que você possa ser um pouco menos humano e desenvolva ainda mais o seu espírito saiba diferenciar o sagrado do profano.
Que você possa se afastar um pouco mais do materialismo e aprenda a viver com o necessário e mesmo assim agradecer constantemente.
Que o auto controle predomine sobre o consumismo e toda a sua futilidade contida no sufixo dos ismos em começo o Ego.
Quando sentir-se só o amparo possa te alcançar antes do desanimo, por que você será merecedor se for justo em seus sentimentos.
O meu sonho será realizado quando a justiça prevalecer sobre a violência do poder, o desvalido for amparado justamente defendido como guerreiro.
Quando a ignorância possa finalmente se subjugar pela sabedoria e o ser primitivo dominado por completo pelo espírito que é filho do santo.
Eu espero que o conhecimento eleve o verbo amar ao infinito multiplicado e isso possa fazer você entender das coisas do juramento leal.
Quanto à este ano, virão acontecimentos que farão você pensar sobre coisas que ainda não pensou, coisas que você nunca imaginou, esclarecendo-te e ampliando sua visão.
Aproxime-se de Deus e afaste-se das Igrejas conheça a verdade e ela te libertará, se há algemas que ainda te prende ao corpo, dos punhos libertado pela fé
Domine sua vaidade ou ela te dominará será subjugado pelo inútil e quando se ver morto será tarde demais estará escravizado pelas baixas vibrações que ela te conduz.
Que a inteligência seja direcionada para o bem construindo contabilidades favoráveis ao reto e o apego transformado em equação pelo afeto.
Os astros trarão a mudança como magica o céu no infinito feito vitral, o bem vencendo o mal.
Desejo ainda que você formule questões sobre o eterno sobre os pilares da terra e das coisas divinas e o que pertence ao monetário.                                                                                                           
Quis um dia conhecer os segredos e eles me revelaram a outra face,sugiro que você leia a saga publicada anteriormente neste blog, dividida em "quatro" partes dos "CAVALHEIROS TEMPLÁRIOS" e reflita com a razão, talvez você encontre algo perdido na vida que passou sem perceber ou talvez não sentiu.
Então o sentimento poderá separar o que é do corpo do que possui o Espírito em plena consciência.
Quero ser este seu Natal o melhor de todos os tempos, por que você foi criado por desejo de Deus e ainda não possuímos a capacidade de compreender os seus desígnios, por hora penso que devemos começar com esforço entender à nós mesmos pela reflexão e auto-conhecimento, descobrir que a vida é muito mais que uma célula, do que uma única passagem ou apenas uma viagem.
Bom Natal, um Feliz Natal, muito Amor e Paz pra Você e para Você Jesus.

quarta-feira, dezembro 14, 2011

PARTÍCULA DE DEUS


Forças que interagem entre a dúvida e a certeza, a história desse nome é de uma brincadeira que o Físico Leon Lederman fraseou para outros colegas, referindo-se ao grande projeto de  pesquisa Colisor de Hádrons da Suíça, orçado em US$ 10 bilhões, na procura de uma partícula, a bóson de Higgs, entra em cena assim o grande desafio, não físico, nem químico, nem religioso, mas o matemático, conseguir determinar a equação da divisão entre o que é da Ciência e o que vem do Divino, a mente humana e os desígnios de Deus.

DA CIÊNCIA

Quando o homem antigo olhou para cima ele percebeu que o céu era dominado pelo ardente e poderoso sol, a noite ele via a lua e as estrelas, este era todo o seu universo, árduo hostil e caótico, o sol se movimentava pelo céu e as estações se alternavam calor e frio, os povos primitivos tiveram que compreender o mundo para sobreviver, mas o céu é muito mais que apenas a morada dos deuses e dos solstícios, e a evolução do conhecimento continuou pelos tempos.
Como toda história tem um começo, devemos voltar então o tempo, voltar há 13.7 bilhões de anos atrás quando houve uma grande explosão o Big Bang.

Segundo a ciência, quando o universo esfriou, após o Big Bang, uma força invisível conhecida como, o campo de Higgs teria se formado, juntamente com o bóson de Higgs. É nesse campo que dá a massa às partículas fundamentais que formam os átomos, sem ele, estas partículas passariam pelo cosmo na velocidade da luz e não conseguiriam se aglutinar. O modo como o campo de Higgs trabalha foi associado a água que enche a piscina e permeia seu universo, a água é atraída fortemente pelas moléculas e criam resistência tornando mais lento o movimento, dessa  maneira dão massa àquela água que cria resistência quando o corpo tenta nadar. Contudo a ciência não é conclusiva, ela apresenta 2,5 Sigmas de certeza nos seus estudos, enquanto que 3,0 Sigmas são considerados como "observação" de um fenômeno e 5,0 Sigmas são considerados "limiar" de uma descoberta, a busca para localizar o lugar onde se esconde o elemento que falta no quebra-cabeça das partículas elementares, das 32 partículas fundamentais do universo como prótons, nêutrons, elétrons entre outras prevista pelo Modelo Padrão de Física formulado, em 1964 a partícula foi detectada pelo físico Peter Higgs, Higgs é a única partícula que ainda não foi declarada descoberta pela ciência, sabem da sua existência, mas não conseguem provar com 5 Sigmas. Ao procurar por discrepância entre as simulações e os dados, estamos procurando por sinais de conflito entre as teorias e o universo físico. Em ultima instancia, essas discrepâncias podem levar-nos à descoberta de novos fenômenos que podem ser associados a novos princípios fundamentais da natureza humana. E toda expectativa em torno dela é pela confirmação de que existe ou de que não existe, e então como serão buscadas novas respostas para a origem de tudo.

Quando Lederman citou "Partículas de Deus",o fez no pejorativo, insinuando que era o nada disso, pois garanto que não faz a minima diferença para os pesquisadores do projeto se eles acreditam ou não em Deus, embora o trabalho mexa com um dos fundamentos da fé, no máximo isso da margem para os filósofos explorarem bastante essa situação.

Nosso sistema solar tem oito planetas e o terceiro deles é habitado por seres vivos compostos de carbono, alguns desses seres estão começando a perceber seu lugar dentro do grande plano geral, se você não entendeu o processo não se preocupe isso tudo é o resultado de milhões de cérebros humanos pensando por milhares de anos para descobrir como o universo começou  e onde o homem se encaixa nesse processo. Esta é nossa história e como tudo começou, a evolução do nosso mundo, nosso sistema solar, nosso universo, isso é o que achamos que sabemos, é um trabalho continuo e o roteiro ainda esta sendo escrito, o universo esta em expansão pela energia escura. No futuro distante impulsionado por uma misteriosa energia escura, recentemente descoberta, o universo passa a se expandir cada vez mais rápido e para todos os lados, em todos os níveis inclusive na escala molecular, a expansão sobrepuja a gravidade, o colapso, destruindo tudo que existe, não só as galaxias, sistemas solares e estrelas, mas também os átomos, finalmente a própria matéria se desagrega, este seria a teoria do "BIG RIP", a grande ruptura.

O fim do nosso universo, o legado da energia escura, algo que ainda não descobrimos, as moléculas do nosso corpo e os átomos destas moleculas podem ser rastreados até o seu núcleo incandescentes, da estrela que explodiram e lançaram os elementos pela galaxias primitivas enriquecendo nuvens gasosas com a química da vida, estamos conectados entre nós biologicamente, à Terra quimicamente e ao universo atomicamente e isso é o máximo, é algo que me faz sorrir, uma sensação de amplitude.
Não somos centro do universo, somos parte dele, hoje à noite vou olhar para o céu e perguntar por onde começamos. O núcleo síntese, teoria da hiper inflação cósmica mostra que o universo expande numa velocidade superior a da luz. Um bilionésimo de segundo depois do modelo que ocorreu após o Big Bang, uma bolha muito menor que um átomo se formou, este é o universo nascido minusculo e extremamente quente, dentro desta bolha estão as quatro forças da natureza, Gravidade, Eletro magnetismo e as Forças Nucleares forte e fraca combinando numa Super Força, de repente a gravidade se separa da Super Força, enquanto o universo se expande, um segundo depois da criação as super forças se dividem nas forças da natureza, são frações de tempo realmente muito curtos, mas que formou tudo que vemos e o que somos hoje, agora, graças a inspiração dos Astrônomos antigos que a história conta.

Aristóteles no século 4 a. C., acreditava ser a Terra o centro do universo, com o sol, a lua, as estrelas e os planetas girando ao redor como esferas de cristal perfeitas.
O astrônomo do século 1 a. C., Ptolomeu aperfeiçoou as teorias de Aristóteles, calculando com precisão as trajetórias dos planetas, que não se moviam aleatoriamente usando movimentos circulares chamados epiciclos. Ptolomeu podia então prever as trajetórias prescrita e mutáveis dos planetas., após a queda de Roma no ano 476 d.C., o estudo da astronomia foi abandonado.
Copérnico ficou intrigado com a complexa mecânica celestial de Ptolomeu e encontrou uma solução inteligente quando ele retirou a terra do sistema solar e substituiu pelo sol. Em 1571 nasce Johannes Kepler que tinha a sua disposição uma serie de informações astronômicas compiladas ao longo dos anos de observação celestial. Na virada do século XVII, chega na Itália o astrónomo Galileo Galilei, que utilizou as teorias de Copérnico e Kepler onde estabeleciam o sol como centro do sistema solar, provando que seus colegas estavam certos e para isso utilizou uma nova tecnologia que mudou o curso da história, O telescópio foi o mais blasfemo, sedutor, revolucionario e fascinante instrumento cientifico, um instrumento que aproximava objetos distantes foi visto pela ciência como o melhor dos presentes. mas Galileo Galilei decidiu usar o telescópio para observar o céu em vez dos navios que chegavam a Veneza. O que ele viu revolucionou a astronomia, o dogma que estabeleceu a Terra como centro do universo estava errado, com a Igreja Católica abalada pela cisma da reforma protestante, a descoberta de Galileo Galilei soava como um questionamento as escrituras, era uma descoberta perigosa para o Clero que se sentia ameaçado e defender tais ideias era um grande risco para um cientista, apesar disso, em 1610, o católico Galileo publicou suas observações no livro, " O mensageiro das Estrelas ", Galileo Galilei não foi condenado por tentar convencer a Igreja a concordar com suas ideias, mas por reinterpretar a Bíblia por conta própria sem a permissão da Igreja. Em 1633, depois de publicar o novo livro defendendo o sistema heliocentrico, Galileo foi intimado pelo Papa à ser julgado por heresia. Ele abdicou da teoria de Copérnico ajoelhando-se diante do tribunal e viveu os últimos anos de sua vida em prisão domiciliar aos redores de Florença, ele ousou em desafiar o conservadorismo da época, pouco antes da sua morte em 1642, sem perceber tropessou em uma pista para o enigma de Kepler sobre a estranha influencia do sol no movimento dos planetas, esta pista levaria as gerações futuras em direção a teoria do Big Bang, o ultimo trabalho de Galileo lidava com as propriedades dos corpos na queda, ele notava que nessa queda os corpos sempre aceleravam na mesma velocidade independente da sua massa, mas seria preciso um outro gênio para conectar essas duas peças do quebra-cabeças com a teoria da gravidade. Issac Newtom, em 1643, ele explicou o mecanismo que faz os planetas se moverem e não só os planetas mas todas as coisas, de planetas à maçãs, a matemática como linguagem do cosmo descobrindo a causa dos planetas atraídos, ele observou a gravidade e como ser calculada, assim criou a física descrevendo as leis da natureza que governam a gravidade.

Duzentos anos depois chega a era de Albert Einstein, rivalizando a genialidade de Newton, não só criando uma nova lei da física, mas reinventando o universo. Albert Einstein nascido em 1879, na Alemanha é provavelmente o mais famoso cientista da história graças ao que ele realizou em Berna na Suíça em 1905, ele começou a pensar e suas ideias revolucionaram o espaço-tempo, se Albert Einstein não tivesse existido ainda estaríamos tentando entender como o universo realmente funciona. A ideia da origem sugeria um universo dinâmico e finito e ele preferia pensa-lo como algo estático e infinito, o conceito do universo infinito e eterno era antigo como algo que sempre existira como algo que fora criado, mas criado como e a partir do que? - Em 1905 Albert Einstein publicou a Teoria da Relatividade Especial que explorava a relação entre tempo e espaço, num tecido onde o tempo e espaço se entrelaçavam. Em 1915 desenvolveu a Teoria da Relatividade Geral, alterando a anterior para incluir a Gravidade e seu efeito no tecido tempo-espaço, segundo Albert Einstein nem a luz é capaz de livrar-se dos efeitos da gravidade, recebeu o prêmio Nobel de Física em 1921, com a Teoria de relatividade Geral abriu a caixa de Pandora, mas Albert Einstein estava errado, na verdade a Teoria de Relatividade Geral apontava para a ideia que o universo não estava estático mas em expansão. Ele não quis fazer a previsão que sua própria teoria apontava, pela primeira vez na vida Einstein não teve  coragem e não fez a inovadora previsão que era praticamente óbvia, que parte Albert Einstein não pôde ver, independentemente do que Einstein acreditava, sua teoria apontava para um universo dinâmico que já havia sido muito menor, ele não consegue dar este passo, mas outros o fariam, num universo dinâmico e em expansão se encaixa na teoria do Big Bang. No inicio do século XX, Albert Einstein levou a humanidade a considerar a possibilidade cientifica que o universo teve um começo, mas a ideia de origem sempre tráz consigo todos implicadores religiosos por milhares de anos nestas questões.


Considerações finais; Por algum tempo pensei em falar sobre o universo e este assunto veio a proposito, nesta data que me representa tanto, ainda mais, por tratar da origem não apenas pessoal, mas como um todo no universo. Enquanto vivos acreditamos sermos maquinas perfeitas e indistrutiveis, mas somos apenas um composto de carbono criados por espíritos, navegando em uma ainda bolha, que cremos ser gigantesca e sem fim,  mas na verdade o universo complexo como achamos, composto com todos os seus sistemas, é hoje talvez uma pequena bola que na macro visão torna-se  um cisco no tamanho, solto no infinito espaço criado pelos disignios de Deus. - Você ainda se acha tão grandioso?

Espiritualmente falando os cientistas da atualidade precisam mudar a direção e o foco de suas pesquisas, a PARTÍCULA DE DEUS, esta na porção de espírito que carregamos durante nossas reencarnações, nele esta as chaves que abrem todas as portas do segredo.
Este poste foi o mais dificil e o mais demorado para ser composto, talves pelos complexos temas abordado, e para mim tão dificil de aceitar como dogmas.




segunda-feira, dezembro 12, 2011

O EGITO QUE VIVEU EM MIM/ a.C.

Desde sua criação o mundo como um todo que conhecemos foi descrito pela memória, pessoas foram criadas por impulsos de energias que animam os espíritos e todos os seus complexos sistemas de vidas sucessórias; Hoje narro a estória de um velho andarilho do tempo como o vejo, que conta uma história comovente, um tempo que trilho com as palavras que ele soltou livre no ar; Com voz grave e pausada, o velho me disse então;

Me chamei Totvs Flavivs com descendencia de Pompéia, nasci em Aulerci, em 112 a. C., nas  proximidades de Cenomani na Céltica, estudei filosofia, astrologia, matemática, aprendi sobre Deus, nos estudos e disciplinas que me formei, tive como colega por anos, Caio Júlio César Claudiana, que tinha na sua descendencia como octavó deusa Vénus, mãe de Enéas o povoador da península Itálica, vindo do Jordão.

Em uma noite encontrei com Júlio, continuou ele, saímos com céu aberto, lua clara e muitas estrelas, fomos para o bairro Suburra nos divertir era ano 82 a. C., com sentimentos fúteis como desejos eminentes, bebemos vinho e nos esquecemos dos sentidos em sentinela, ficamos expostos ao acaso dos acontecimentos, da noite que entrava em nós entorpecidos pelo desejo pagão.

Sabendo da farra juvenil, Lúcio Cornélio Sila, ditador inimigo da família de Júlio César articula rapidamente uma emboscada, manda uma escolta armada pessoal que prende Júlio e eu numa prisão, trancados na cidade de Gália; Começava ali uma transformação que mudara toda a sequencia das duas vidas na prisão, Júlio César e eu, no oposto que se difere e se distância do vinho e do pão.

Foram anos de refazimento intimo e pessoal; Lutei contra meus pensamentos mais insanos, de alguma forma sabia ser engano dar razão ao meu ódio, tremia de frio na cela úmidecida, tremia de medos que abrisse a porta que sai no meu sertão. Falei com Deus, pedindo perdão e nas noites com voz em oração, O sentia ao meu lado, o meu consolo irmão, enquanto isso ouvia crescer a raiva e a revolta nos sentimentos e palavras de Júlio César no seu carcere com a sua solidão.

Escreveu poesia, mas também aprendeu sobre a arte da guerra, alimentou a vingança com o tempo, os dias eram longos e as horas sem relógio, sem sol teimavam em passar, ao anoitecer abria meu livro da vida com capa de couro e lia em voz alta sobre Deus, o som ecoava pelas galerias vazias da prisão, as grades ouviam em silêncio a minha citação. Já quando amanhecia ouvia gritos que vinham do corredor, uivos de lamentos, juravam vingança, morte e destruição, Júlio César se desesperava; Em 78 a. C. morre o ditador Cornélio Sila e, em liberdade parto para o Egito, através do deserto seguia pregando a palavra de Deus no seu testamento para Fariseus e Ateus que perambulavam por dunas em demência, tive sede, senti fome, meus pés ardiam como arde o fogo do firmamento, superei a tentação do desejo e da paixão que criei em mim um dia como lição.

Júlio César regressou à Roma, serviu ao exercito na Ásia e Cilícia, atual Turquia, depois exercendo direito no fórum romano destacou-se, começava ali sua politica e seu nome ecoava conhecido pelos cantos, Júlio César marcava na história o papel com glórias e escrito com a tinta de sangue dos exércitos mortos; Em 69 a. C. foi eleito Júlio César Questor, magistrado especialista em finanças, por assembléia do povo, assumindo em gestão a província romana de Hispano Ulterior, quatro anos depois em Adil, obras públicas; Em 63 a. C. tornou-se Pontifex Maximus, sumo sacerdote, a religião romana estava ligada assim ao Estado corrompido, promovido a Juiz, e um ano depois governador da Hispano Ulterior, selando assim com sua ambição.

No ano 59 a. C. foi condecorado com  o título de Cônsul, chefe de governo pela primeira vez, já em 58 a. C. iniciou campanha militar pela conquista de Gália que durou até 52 a. C. o Historiador Plutarcio testemunhou como saldo dessa guerra, 800 cidades capturadas, 300 tribos submetidas, um milhão de gauleses escravizados e outros trés milhões de mortos nos campos de batalha.
Em 50 a. C. o senado romano liderado por Pompeu ordenou o regresso de César e a desmobilização das suas legiões que dominavam Gália e uma vasta região

O então Imperador Júlio César não cumpriu a ordem e atravessou o Rubicão norteando a Itália e deu inicio a guerra civil por dois anos; Em 48 a. C. com seus exércitos derrotou definitivamente Pompeu em Farsala, regressou à Roma e se tornou ditador, consolidou o domínio por campanhas complementares no Egito, na Africa, na Espanha de 48/45 a. C., sendo mais cruel que Napoleão.

Em Roma torna-se cada vez mais monarquista com poderes ditatoriais, tornando-se um publicano e por fim, converteu a República Romana em Império e ele na condição de deus vivo, enriqueceu a cidade se mostrou generoso e desigual ao cidadãos romanos, introduziu importantes reformas administrativas e estabeleceu cidadania a outras regiões do império, reformou o calendário onde encenou os séculos de confusão causados pela defasagem entre o ano lunar e o solar, nesse tempo envolve-se com Cleópatra a quem fez rainha do Egito, até então a mais rica das províncias romanas como nação.

O senado romano desaprova a união e usou de pretexto para difamá-lo, em oposição por interesse, temendo acabar definitivamente a República e centralizar o poder em suas mãos e pôder transmiti-lo a um descendente, começava  a conspiração para matar o mito César o que aconteceu em 44 a. C. Júlio César o homem sentindo-se velho, cansado e sofrendo de epilepsia, deixou-se matar, acreditando com isso que seu sucessor no governo seria o herdeiro legal, Otaviano Augusto, o que aconteceu tempos depois; No seu testamento deixou seus bens para o povo, que incentivado por Marco Antônio, reagiu contra os conspiradores, forçando-os a fuga da cidade, da fúria em comoção.

O velho dizia em destaque; Que além do talento militar, César teve também uma grande atuação intelectual em Roma, foi orador elogiado por Cicero, o maior dos oradores romanos, escreveu poesia e dois livros sobre gramática latina, sua obra principal chama-se, "Comentários", com sete livros sobre a guerra de Gália e guerra civil, onde objetivo e imparcial, defende-se das muitas acusações que lhe foram feitas por seus críticos, que lhe causou muita opressão.

Hoje cito essa história sem criticas, apenas como exemplo da trajetória das nossas vidas sucessivas, as escolhas e opiniões, provas e expiações, de glória e de perdição do homem que foi um mito. Teve tudo que quis nas mãos, amor, traição, conquistas e derrotas, declarando-se um deus em seu delirio do poder, perdi meu amigo naquela prisão, Júlio nunca mais foi visto, depois que rumou para a região do Umbral, zona dos aflitos, de assombração e dos abismos, ás vezes ainda ouço seus gritos que ecoam na escuridão, meu desejo é que você leitor, que me lê agora, passe tudo isso que foi lido pelo crivo de cada  razão, que seja você o juiz e feche os olhos, medite, reflita sobre as coisas que vem do além, para onde vocês todos vão.

FYI:
Para Seu Conhecimento:
Quando Gália prendeu meu corpo, libertou meu espírito das grades do meu cárcere nos fundos do meu coração.

E assim ouvindo estas palavras soltas ao vento, assim as publiquei, como as escutei, dando à César o que é de César.

Esse poste foi elaborado com nomes e datas reais, por pesquisa e rascunho ilustrado pela palavra como inspiração. Qualquer semelhança terá sido mera coincidência da imaginação.

P.S. Ao leitor mais atento, Totvs Flavivs foi o único nome criado.

sexta-feira, dezembro 09, 2011

PALAVRAS REPETIDAS


Um gênio surgiu na minha frente de uma nevoa densa que saiu do nada, falou sobre trés desejos ou sonhos, comentou sobre sombras que um dia existiu na sua vida passada, de sua mágoa, ele fez moradia de um rei da sua morada, mostrou o íntimo segredo com o conhecimento que continha na sua palavra, silenciou a dúvida e o medo por um momento, inspirou-se com écos de luz, ganhou as asas da imaginação e levitou como quem voa sobre o firmamento.

Um gemido infantil continha a fébre de uma pessoa tensa que caiu de cama, e sofreu outra vez, é o que vejo ou componho, alimentou-se sobre sobras e fazia parte do que ruiu e, para vida asnada foi mais um desconhecido que mantinha sua mesada,  passou sem sua coroa, seu castelo fez companhia calada ao vento, preso em convento condenou-se a cruz, acordou sem sono na madrugada com a solidão, diante da missa chorou, como chora o luto que fica dobre o sofrimento.

Um género partiu, advinha da garoa, ofensa que se fez noite anil, me chama quando o sol visitou o além, faltou onde fez o festejo tristonho estou pobre de somas de festas, que garantiu uma divina comédia humana, descendo a lagoa com sua margem fria, onde sei á pele o quanto é gelada, ensinou o enredo do argumento que vinha febra, lembrou o credo da divida com o santo e do horror que cada beco conduz, sombras da escuridão e levou como quem vela um jesuita que dorme no aposento.

Um milênio fértil, entretinha a célebre nota que ecoa da crença, que se faz o rio a fama do açoite, fez a isca que trás o anzol a arma que fisgou Matusalém, estou no seu vilarejo bisonho, sou nobre é tudo que me resta desta vida mundana, descendo do engano que havia no Conde Queluz que herdei pelo danos, pelos planos que não sonhei quando era madrugada, ensaiou o sereno pensamento ao todo que convinha da treva, rodou por quilometros da divisa, no antro foi pecador, revelado seco debaixo da chuva que cai da ilusão e parou, vem uma cena, um conto de uma novela nobre escrita no testamento.

Um arsênico no cantil que mantinha na canoa, que apressa o frio,cana faz lembrar a foiçe, a dica do mal que apagou o farol do homem, do despejo medonho, vou vestir sobre-tudo e chorar na festa de Copacabana, dançando no fim do ano, um sonho que desenhei sem papel, em panos compuz quando acreditei que era um manto de fada feita humana, guardou o segredo em juramento de cartilha que prega, ele rogou por parametros uma pena divina ao astro criador, selado com o selo em cacho de uvas, que vai  ao perdão e louvou, o canto da novena pobre espírita para o esclarecimento.

Pode parecer sem sentido o que tenho descrito, sem nexo, mas pessoalmente foi um desafio esse escrito, falar sobre varias coisas usando as mesmas palavras parecidas em outro sentido, ambas as formas, falada ou escrita, quais são as palavras que nunca são ditas; Quanto ao sentido no contexto complexo, deixo que cada um imagine do seu jeito, dentro dos parametros de quem escreveu com respeito, já não me preocupo se eu não sei porque, às vezes faço coisas mesmo sem querer, eu faço o mesmo que você.

BONDADE CULTIVO

Não reclamo da sina contida, nem para mim qualquer privilégio de solidão, só a tive quando me impuseram como condição única terrível da minha vida; E escrevi então os meus sentimentos como os escrevi, ilustrado, rodeado pela adorável multidão, pela infinita e rica multidão do homem. 

Nem a solidão nem a sociedade podem alterar os requisitos do sonhador, e os que reclamam de uma ou de outra pérola alheia exclusivamente, falseiam a sua condição de abelhas que constroem há séculos a mesma célula fragrante, com o mesmo alimento de que o coração humano tanto necessita para a composição do bem.

Mas não condeno o sonho da solidão nem os ecos do grito coletivo embutido, o silêncio, o som, a separação e integração do homen com o animal, todo este material para que as sílabas da melodia se juntem, precipitando a combustão de um fogo carnal, de uma comunicação inerente, de uma herança sagrada que há mil séculos se traduz na palavra e se eleva no canto sagrado do além

A nossa bondade esta em extinção, amigos; Já não há bondade de olhos aguados no perdão e palavras brandas agudas, já não há cretino de intenção subterrânea e gesto condescendente que não leve a maldade por nós outorgadas graves, como uma porta fechada a toda a penetração do nosso exame consciente. 

Repare que necessitamos que se chamem bons aos de coração reto, puro, e aos não flexíveis e submissos de impuros, compare que a palavra se vai tornando acolhedora das mais visum cumplicidades, e confesse que a bondade das suas palavras foi sempre, ou quase sempre, mentirosa; Alguma vez temos de deixar de mentir, porque, no fim de contas, só de nós dependemos, e mortificamo-nos constantemente a sós com a nossa falsidade, vivendo assim encerrados em nós próprios entre as paredes do carcere da nossa astúcia ou estupidez latente.
 
A ciência moderna analisou o mundo exterior, suas penetrações no Universo objetivo são profundas na memória, isso será sua honra e sua glória, mas nada sabe ainda do universo invisível e do mundo interior, que vai muito além da morte ou do perverso ego psíquico de alguém

É esse o império ilimitado que lhe resta conquistar o dom; Saber por que laços do homem se liga ao conjunto completo, descer às sinuosidades misteriosas do ser ciência, onde a sombra e a luz se misturam, como na caverna de Plutão, percorrer-lhe os labirintos, os redutos secretos, vasculhar o eu normal e o eu profundo aberto, a consciência e a subconsciência; não há estudo mais necessário; Enquanto as Escolas e as Academias não o tiverem introduzido em seus programas, nada terão feito pela educação, a evolução definitiva para a humanidade.  

Os bons serão os que mais depressa se libertarem desta mentira pavorosa e souberem dizer a nossa bondade endurecida contra todo aquele que a merecer. bondade que se move, não com alguém, mas contra ninguém, bondade que não agride nem lambe, nem se deixa lamber, mas que desentranha e luta porque é a própria arma de defesa da vida e a sua calamidade.
 
E, assim, só se chamarão bons os de coração reto, sentimento puro, os não flexíveis, os insubmissos, os impuros, apenas os melhores reinvindicarão a bondade apodrecida por tanta baixeza, serão o braço da vida e os ricos de espírito. E deles, só deles, será o reino da terra sem maldade..

A filosofia que cultivo não é nem tão bárbara nem tão inacessível que rejeite as paixões; pelo contrário é só nelas que reside a doçura e felicidade da vida que vive na bondade.
 

quinta-feira, dezembro 08, 2011

EXIBINDO EMOÇÕES


Tem coisas que vem como ondas no mar, tem coisas que vem flutuando pelo ar.

Tem coisas que tento explicar e outras coisas que é melhor não falar.
Ao velho tempo,
As coisas novas.

terça-feira, dezembro 06, 2011

SE AS FLORES FALASSEM

Eu hoje quero mais de mim, tenho à mão areia como o grão no deserto sem fim, sou a terra tão feia, sedenta, que pacientemente guarda a pura semente, lenta adormecida, quase esquecida no chão, não lamenta os apuros, ali espera até uma chuva cair, para só então faceira germinar enfim.

No meu caminho cultivaram  jardins sem flores, lá não existiu amores, tudo era feio, o muro era muito escuro, tudo morreu por fim, passou o luto ao meio dia, um peso certo para cair, um poço seco ruim, sem agua no fundo, sem vazão para sair, sem fluídos ou energias de coisas boas assim.

Paixões mostraram a ilusão do ser apaixonado, quis à aventura que leva ao lugar nenhum, longe do mundo, longe do meu lado, o vento vai acender o vulcão adormecido, quase esquecido no passado, vem o vazio e trás a solidão de ter sido mal amado, nesse desencontro o coração sai arrasado, como campo seco sem plantação nem capim, com flores mortas caídas em xis, outras caídas morrendo no chão.

Mistérios pensados, tomados pela glória da razão, faz chover então, o dia se fez cor no brilho do sol, o arado, o suor para plantar a raiz, faz calor quando trás o clarão do dia, depois me diz do anoitecer, meu universo encantado espero mais de ti, que do altar das levitas, uma religião do Belém do Pará da sua igreja matriz, do sul vim sentindo á pele o que viu, vento que revela o que trás o frio de lá, dúvidas insanas, fiz do medo perverso, o que é engano não quer velar, medo que vem do Paraná, quando anoitece ou é de manhã bem cedo ao norte do pais, abrem as comportas do meu sonho pagão, fantasmas medonhos que assombram o secreto do meu velho porão.

Quis ter o dom, ver brotar o que é bom dentro de mim e, lentamente, se fez sã a ferida que doeu, me fez ver o que machucou tanto, e o quanto foi em vão a minha dor, cultivando o mau e seus derivados febris, seja como for, posso criar milhões de vasos, mas vasos sem ter nenhuma flor, hoje não quero retirar nada dos seus celeiros, hoje não quero me sentar à mesa do banquete com os faceiros, hoje eu quero demonstrar a minha velha devoção.

Eu quero a paz de um Arcanjo, de um Sefardim superior, venho ouvindo suas asas zunindo por perto, por perto de mim, como o sangue quente pulsando na veia que conduz, batendo palmas pedindo biz, se faz ouvir como chuva de insetos, sereno, discreto, um espírito de luz, um anjo de juras e guardas, das palavras sagradas que sou seguidor, posso ter milhões de seguidores na internet, falando de amor ou dizendo de mim em um único clicar, mas é provável que um só deles entenda a minha palavra, a minha visão, que tenha acesso ao que eu sonho ou as flores que plantei no outro verão, as que deixei de plantar, a cor de liz do canteiro no meu jardim.

Ele, o anjo da verdade tem fome de Deus, o criador das trevas e da luz, e eu tenho de banquete a alma lavada sem vestes sem dor, sentado à mesa com um sábio senhor, pai da inspiração, na ceia que ele ofereceu, do pedaço de pão que me deu, o alimento em seu nome, que saciou a sede do silêncio, e antecedeu um momento, foi por um triz, por um instante antes da criação, todo seu complexo conhecimento, o poder, o sacrifício, a filosofia, o segredo da matemática, a resposta ao lamento, o suplicio, a ciência em anexo, a poesia, a pose do amor, o domínio do mal, a virtude do bem, no castelo que moro, o conforto que habita o eterno, o além do descaso de alguém, no reino real de um Anjo Querubim.

Que nasça enfim, um rouxinol dentro de mim. No Foop, All in.

segunda-feira, dezembro 05, 2011

AS SETE PROFECIAS

Um dos mais antigos povos da América Central, os Maias destacam-se até hoje por sua organizada estrutura de ciência, história, arte e religião. Das várias profecias feitas por esse povo, há mais de 5 mil anos, a que mais chama a atenção de cientistas e filósofos de todo o mundo é a exatidão e o mistério contidos no calendário maia, que cita o ano 2012 como um ano-chave para mudanças em nosso planeta e o fim de um ciclo. No entanto, as sete profecias que marcam a civilização maia trazem, acima de tudo, esperança e conscientização.


Os maias acreditavam que a nossa Galáxia segue um ciclo imutável, o que pode e deve ser mudado é a consciência da humanidade rumo à evolução. Eles apontam que sua civilização era a quinta iluminada pelo Sol, ou seja, estavam no quinto grande ciclo solar e, por conseqüência, outras quatro já haviam passado pela Terra e foram destruídas por desastres naturais.

Os maias previram que o Sol mudará a sua polarização em 22 de dezembro de 2012, após receber um raio sincronizado com origem no centro da Galáxia, um raio que dará origem a explosões solares iniciando a transformação do planeta. Desse modo, uma nova era terá início: o sexto ciclo solar. Os maias relatavam que esse fenômeno acontece a cada 5.125 anos (de acordo com estudiosos e pesquisadores, o início deste ciclo solar se deu no ano 3113 a.C.) e que a Terra será afetada pelo Sol devido a uma mudança no seu eixo de rotação.

As Sete Profecias Maias dizem que a civilização baseada no medo será transformada através das vibrações de harmonia. Mas essa transformação só ocorrerá para quem assim o desejar, será algo pessoal. Os maias não falam em fim do mundo, mas em um processo de transformação em que o espírito ganhará em sua jornada de evolução a esferas mais altas.

As Sete Profecias Maias, que resumimos abaixo, aparecem para ajudar a humanidade a ter uma atitude de mudança individual, em que todos deverão almejar a compreensão de sua integração com tudo o que existe.

A primeira profecia : É o princípio do tempo não-tempo, que teve início em 1992. Nessa data, o homem começou a fazer mudanças em suas atitudes e consciência, abrindo sua mente a tudo o que existe. Este é um período de 20 anos de duração, no qual a humanidade entra em um período de grande aprendizado e transformação. Após sete anos (a partir de 1999) começa um período de escuridão, em que cada indivíduo se auto-analisará. O homem estará como em um grande salão de espelhos; o materialismo será deixado para trás e inicia-se um processo de libertação do sofrimento.

A segunda profecia : Afirma que a resposta a tudo está dentro de cada indivíduo e que seu comportamento determinará seu futuro. Confirma que, a partir do eclipse solar de 11 de agosto de 1999, o comportamento da humanidade terá grande transformação. Os maias afirmam que os homens facilmente perderão o controle de suas emoções ou conhecerão sua paz interior. Também indicam que a energia que é recebida do centro da Galáxia causa um aumento na vibração do planeta e das ondas cerebrais, alterando pensamentos, comportamento e sentimentos. Esta profecia sugere dois caminhos: um de compreensão e tolerância e outro de medo e destruição. O caminho a seguir será escolhido por cada um.

A terceira profecia : Aponta uma grande mudança na temperatura, produzindo transformações climáticas, geológicas e sociais em uma magnitude nunca antes vista e em incrível rapidez. Uma delas será decorrente do próprio homem, devido à sua falta de consciência em cuidar e proteger os recursos naturais do planeta, e as outras geradas pelo próprio Sol, o qual intensificará sua atividade pelo aumento das vibrações.

A quarta profecia : Relata que a conduta antiecológica do ser humano e o aumento da atividade solar causarão o derretimento dos pólos. A Terra estará apta a se recompor, porém com mudanças na composição física dos continentes. Os maias ainda apontam que, de acordo com seus estudos, a cada 117 giros do planeta Vênus, o Sol sofre novas alterações com grandes explosões e ventos solares, o que coincide com o final deste ciclo.

A quinta profecia : Todos os sistemas que se baseiam no medo sofrerão uma drástica mudança junto com o planeta e o homem passará por uma transformação para dar caminho a uma nova e harmônica realidade. Os sistemas falharão e o homem terá de olhar para si a fim de encontrar uma resposta para reorganizar a sociedade e continuar o caminho à evolução, que o levará a entender a criação.

A sexta profecia : Mostra que nos anos finais aparecerá um cometa cuja trajetória pode pôr em perigo a existência do homem. Essa cultura de considerar o cometa como um agente de mudança vem pôr movimento ao existente equilíbrio, permitindo a evolução da consciência. Para os maias, Deus é a presença da vida, apresenta variadas formas e está em tudo.

A sétima profecia : Esta profecia aponta que, entre os anos 1999 e 2012, uma luz emitida do centro da Galáxia sincronizará todos os seres vivos e permitirá que voluntariamente iniciem uma transformação interna que produzirá novas realidades. Os maias mencionam que cada um terá a oportunidade de mudar e quebrar suas limitações, criando uma nova era, em que a comunicação será pelo pensamento. Os limites desaparecerão, uma nova era de luz e transparência terá início e as mentiras desaparecerão.

domingo, dezembro 04, 2011

IDEOLOGIA E ÉTICA


Sócrates foi condenado à morte por heresia, como Jesus. Acusaram-no de pregar novos deuses aos jovens. Tal iluminação não lhe abriu os olhos diante do céu, e sim da Terra. Percebeu não poder deduzir do Olimpo uma ética para os humanos. Os deuses do Olimpo podiam explicar a origem das coisas, mas não ditar normas de conduta.
ética
Sócrates no leito de morte, 1787.
A mitologia, repleta de exemplos nada edificantes, obrigou os gregos a buscar na razão os princípios normativos de nossa boa convivência social. A promiscuidade reinante no Olimpo, objeto de crença, não convinha traduzir-se em atitudes; assim, a razão conquistou autonomia frente à religião. Em busca de valores capazes de normatizar a convivência humana, Sócrates apontou a nossa caixa de Pandora: a razão.

Se a moral não decorre dos deuses, então somos nós, seres racionais, que devemos erigi-la. Em Antígona, peça de Sófocles, em nome de razões de Estado, Creonte proibiu Antígona de sepultar seu irmão Polinice.

Ela se recusou a obedecer “leis não escritas imutáveis, que não datam de hoje nem de ontem, que ninguém sabe quando apareceram”. Foi a afirmação da consciência sobre a lei, da cidadania sobre o Estado.

Para Sócrates, a ética exige normas constantes e imutáveis. Não pode ficar na dependência da diversidade de opiniões. Platão trouxe luzes ensinando-nos a discernir realidade e ilusão. Em República, lembrou que para Trasímaco a ética de uma sociedade reflete os interesses de quem ali detém o poder. Conceito retomado por Marx e aplicado à ideologia.

O que é o poder? É o direito concedido a um indivíduo ou conquistado por um partido ou classe social de impor a sua vontade aos demais.

Aristóteles nos arrancou do solipsismo ao associar felicidade e política. Mais tarde, Santo Tomás de Aquino, inspirado em Aristóteles, nos deu as primícias de uma ética política, priorizando o bem comum e valorizando a soberania popular e a consciência individual como reduto indevassável.

Maquiavel, na contramão, destituiu a política de toda ética, reduzindo-a ao mero jogo de poder, onde os fins justificam os meios.

Para Kant, a grandeza do ser humano não reside na técnica, em subjugar a natureza, e sim na ética, na capacidade de se auto determinar a partir da própria liberdade. Há em nós um senso inato do dever e não deixamos de fazer algo por ser pecado, e sim por ser injusto. E nossa ética individual deve se complementar pela ética social, já que não somos um rebanho de indivíduos, mas uma sociedade que exige, à boa convivência, normas e leis e, sobretudo, cooperação de uns com os outros.

Hegel e Marx acentuaram que a nossa liberdade é sempre condicionada, relacional, pois consiste numa construção de comunhões, com a natureza e os nossos semelhantes. Porém, a injustiça torna alguns dessemelhantes.

Nas águas da ética judaico-cristã, Marx ressaltou a irredutível dignidade de cada ser humano e, portanto, o direito à igualdade de oportunidades. Em outras palavras, somos tanto mais livres quanto mais construímos instituições que promovam a felicidade de todos.

A filosofia moderna fez uma distinção aparentemente avançada e que, de fato, abriu novo campo de tensão ao frisar que, respeitada a lei, cada um é dono de seu nariz. A privacidade como reino da liberdade total. O problema desse enunciado é que desloca a ética da responsabilidade social (cada um deve preocupar-se com todos) para os direitos individuais (cada um que cuide de si).

Essa distinção ameaça a ética de ceder ao subjetivismo egocêntrico. Tenho direitos, prescritos numa Declaração Universal, mas e os deveres? Que obrigações tenho para com a sociedade em que vivo? O que tenho a ver com o faminto, o excluído e o meio ambiente?

Daí a importância do conceito de cidadania. Os indivíduos são diferentes e numa sociedade desigual são tratados segundo sua importância na escala social. Já o cidadão, pobre ou rico, é um ser dotado de direitos invioláveis, e está sujeito à lei como todos os demais.

O capitalismo associa liberdade ao dinheiro, ou seja, ao consumo. A pessoa se sente livre enquanto satisfaz seus desejos de consumo e, através da técnica e da ciência, domina a natureza. A visão analítica não se pergunta pelo significado desse consumismo e pelo sentido desse domínio.

Agora, a humanidade desperta para os efeitos nefastos de seu modo de subjugar a natureza: o aquecimento global faz soar o alarme de um novo dilúvio que, desta vez, não virá pelas águas, e sim pelo fogo, sem chances de uma nova Arca de Noé.

 A recente consciência ecológica nos amplia a noção de ethos. A casa é todo o Universo. Lembrem-se: não falamos de Pluriverso, mas de Universo. Há uma íntima relação entre todos os seres visíveis e invisíveis, do macro ao micro, das partículas elementares aos vulcões. Tudo nos diz respeito e toda a natureza possui a sua racionalidade imanente.

Segundo Teilhard de Chardin, o princípio da ética é o respeito a todo o criado para que desperte suas potencialidades. Assim, faz sentido falar agora da dimensão holística da ética.

O ponto de partida da ética foi assinalado por Sócrates: a polis, a cidade. A vida é sempre processo pessoal e social. Porém, a ótica neoliberal diz que cada um deve se contentar com o seu mundinho.
Mas fica a pergunta: o que dizer a milhões de vítimas de nosso egoísmo? E continue emitindo porquês.

É TEMPO DE DIZER BASTA

O dia 12 de outubro foi marcado por expressiva mobilização de milhares de brasileiros em manifestos pela transparência e contra a corrupção no setor público. Em Brasília, mais de 20 mil pessoas se reuniram para protestar contra a corrupção, oferecendo, em certa medida, uma resposta às afirmações de que a sociedade brasileira estaria apática diante das constantes denúncias de corrupção, que já se tornaram rotina no nosso dia-a-dia.

Não é verdade que a sociedade está apática. O brasileiro não deixou de se indignar diante dos desvios e da má conduta de alguns agentes do sistema político, apenas passou a reagir de outra maneira. As instituições que organizaram as grandes manifestações durante o período militar, das “Diretas Já” nos anos 80, e dos “Caras-Pintadas” dos anos 90, perderam as condições de representar a sociedade, ao aderir, sem restrições, ao governo.

Os movimentos populares, hoje, acontecem independentes dos partidos, das ONGs, dos movimentos estudantis, e de outras formas associativas da sociedade civil. A internet, com as redes sociais, supriu um vácuo deixado por estas instituições. Os cidadãos já não se sentem representados por agremiações, e compreenderam que podem protagonizar esses eventos, individualmente, ou em grupos independentes.

Dessa maneira, sem o envolvimento de qualquer tipo de instituição que reivindique para si a liderança do movimento, os protestos adquirem legitimidade maior.
E não foi por acaso que o dia de protestos culminou com uma manifestação nas portas do Congresso Nacional, em defesa da “Lei da Ficha Limpa” e pelo fim do voto secreto nas votações do Congresso. O Poder Legislativo tem se omitido, historicamente, sobre questões que influenciam diretamente no aumento da transparência do setor público.

A “Lei da Ficha Limpa”, que impede a candidatura de políticos que já foram condenados em segunda instância, em decisões colegiadas, foi aprovada, em 2010, sob forte pressão popular. Naquele momento, o
Congresso precisava dar uma resposta à sociedade, pois estava às vésperas do período eleitoral.

No entanto, a lei encontra dificuldades para produzir efeitos. Primeiro, o sistema político contestou a sua validade para as eleições de 2010. Agora, o Supremo Tribunal Federal irá julgar a sua constitucionalidade, que foi questionada. Não me parece adequado enfrentar uma questão tão óbvia quanto o impedimento de condenados como uma questão de formalidade jurídica. É o que está acontecendo.

O fim do voto secreto, um pedido justo e simples que há muito vem sendo feito pela sociedade, tem sido protelado indefinidamente. Há cinco anos, em agosto de 2006, pressionada pela população – que contestava a absolvição de 9 dos 12 deputados que tiveram recomendação de cassação aprovada pela

Comissão de Ética por causa de seu envolvimento no rumoroso caso do mensalão -, a Câmara dos Deputados aprovou, por 386 votos a favor, nenhum contra e duas abstenções, a emenda constitucional que terminava com as votações secretas no Congresso Nacional.

Aquela votação, porém, não passou de uma peça de teatro, encenada para iludir a população, que pensou que o voto secreto tinha chegado ao fim. Os deputados nunca votaram a emenda em segundo turno, e desde então, a matéria está na pauta do plenário da Câmara. Ela foi pautada na ordem do dia da Câmara por 4 vezes em 2006, 106 vezes em 2007 e 26 em 2009! A emenda vem sendo, sistematicamente, ignorada pela Câmara Federal.

O fim do voto secreto é um assunto polêmico que precisa ser tratado com prudência. Esse instrumento foi criado para preservar o parlamento da influência dos demais poderes. Por isso, defendo que o voto secreto seja mantido, somente, para a apreciação de vetos presidenciais e indicação de ministros do STF. Penso que seria uma solução adequada para esta questão. Se for convencido do contrário, não hesitarei em apoiar o fim do voto secreto em todas as votações!
O que não poderão é se eximir da responsabilidade de prestar satisfação à sociedade. Se vossa opinião é contra ou a favor do fim do voto secreto, isso deve ser manifestado claramente! A busca pela transparência deve ser constante em todo organismo público. No parlamento, que se proclama a “casa do povo”, essa busca é ainda mais relevante. O indispensal para o exercicio da plena democracia é o comprometimento social, isso não ensina em escolas é pura vocação.

sexta-feira, dezembro 02, 2011

TODO MUNDO SE MACHUCA/ R E M


Quando seu dia é longo
E a noite - a noite é solitária,
Quando você tem certeza de que já teve o bastante desta vida,
Continue em frente

Não desista de si mesmo,
Pois todo mundo chora
E todo mundo se machuca, às vezes...

Às vezes tudo está errado,
Agora é hora de cantar sozinho.
Quando seu dia é uma noite solitária (aguente firme, aguente firme)
Se você tiver vontade de desistir (aguente firme)
Se você achar que teve demais desta vida,
Para prosseguir...

Pois todo mundo se machuca,
Consiga conforto em seus amigos.
Todo mundo se machuca...
Não se resigne, oh, não!
Não se resigne
Quando você sentir como se estivesse sozinho.
Não, não, não, você não está sozinho...

Se você está sozinho nessa vida,
Os dias e noites são longos,
Quando você sente que teve demais dessa vida para
seguir em frente

Bem, todo mundo se machuca
Às vezes, todo mundo chora
Mas todo mundo se machuca, às vezes.
Então aguente firme.

quinta-feira, dezembro 01, 2011

HOJE É DEZEMBRO

O mês do Natal, nascimento do Irmão Governador Cristo na terra, este momento milhões de pessoas começam a comemorar em exagero, comem e exageram, bebem com exageros, você nunca exagerou? Que atire a primeira pedra.

Contudo este ano é diferente, em pouco tempo entramos em 2012, o tempo da mudança prometida, o campo de energia espiritual esta em transe, o mundo mudou, esta em transição e você deve mudar também, mudar-se para o seu interior espiritual, habita-lo com pose divina e não cultuar o corpo que é passageiro, e vai passar, a nova era do ser e não mais do ter anunciou, o consumismo e a vaidade é o que nós trás o sofrimento, tornando-nos escravos de nós mesmos e sua dor vai causando trevas, como a noite que cai e torna o dia uma escuridão, vem esconder tudo aquilo que te faz melhor, deixa sem esclarecer o que ainda trás de ilusão e, o que é do Pai o Criador Divino.

Hoje é Dezembro, aproveite e faça uma reflexão, do seu ano, da sua vida, de onde veio, e para onde esta indo, este mês muitos pensam em doar coisas, para os que precisam, e isso é ótimo, doam roupas, brinquedos, alimentos, tudo  tão lindo, muitas vezes é tudo que se tem, para outros, coisas que a anos já não servem mais e não jogam fora.

Já ouviu falar que alguém foi ao shoping e comprou um presente novo, para dar a um necessitado que perambula pelo destino afora? Geralmente doa-se o que não serve mais, e isso não é doação, é esmola.

Este ano tente doar um pouco de você, dê sentimentos puros, esperança e fé, isso não te custa nada e pode ter um poder milionário para quem recebeu, uma luz para quem esta no escuro, a visão da fé de um missionário que te ofereceu a vida em verdades no passado, no presente e no futuro.

Hoje é um novo dia, o futuro já começou, o tempo da regeneração pessoal e íntima chegou, o arrependimento sincero do pecado, o bem é o seu passaporte para esse embarque, a era da boa nova, o mal será afastado do bem, como óleo da água, o planeta passa para outro estagio, sai de provas e expiações para regeneração, um mundo de paz e progresso humano, onde o ódio, o egoísmo e a vaidade não poderão habitar, tudo que não é bom, é mau por oposição, nesses trés pilares estão os seus derivados, como a guerra, a corrupção e o ciúme, com suas variantes, a violência, a mentira e a dor, com seus verbetes a morte, o engano e o sofrimento, a incrivel lei universal de ação e reação, causas e efeitos.

Não somos tão grandes quanto pensamos, em verdades, somos quase um átomo perto da grandeza de Deus e precisamos nos esforçar como pessoas de bem buscando crescer moralmente e, entender que somos epíritos imortais em adiantamento num longa jornada, peregrinando por vidas rumo a porta estreita e no caminho devemos deixar nossas pedras e tudo aquilo que vem pesando.

Hoje começa a contagem do calendário lunar Maia para uma conjunção planetária, que os Egipicos também descreveram em suas mensagens que veio aos secúlos, as quadras de Nostradamus previram acontecimentos coincidindo com a faixa etária. assim pensamos como a notícia que vem dos oráculos, o oriente nos mostrando que o momento pede atenção sem demora, que você é parte de um todo, e viverá o que começa agora.

Hoje é Dezembro e ainda vejo muitos filhos e irmãos como adversários, pessoas que machucam as outras, pessoas que não sabem amar, este mês é seu, como é seu o meu aniversário, faça um você diferente em tempo de mudança, não deixe que sua vida passe em vão, afinal os dias que virão farão com que jamais se esqueça, é preciso dizer sempre a verdade, antes que tudo se acabe.

Agora me lembro do tempo que se foi, e do que não existe mais, que Deus nos perdoe e multiplique dentro de nós a tão esgotada paz, porque o tempo é algo que não volta atrás, e o vento vai levando tudo embora.