terça-feira, março 29, 2011

Sabendo Desejar



De vez em quando, o combate é interrompido. Não adianta provocar a luta; é necessário ter paciência, esperar que as forças entrem novamente em choque.

No silêncio do campo de batalha, o guerreiro escuta as batidas de seu coração. Repara que está tenso. Que tem medo.


O guerreiro faz um balanço de sua vida; vê se a espada está afiada,

o coração satisfeito, a fé incendiando a alma. Sabe que a manutenção é tão importante quanto a ação.


Sempre tem algo faltando. E o guerreiro aproveita os momentos em que o tempo se detém, para equipar-se melhor.


Quando se quer uma coisa, o Universo inteiro conspira a favor.


Estamos acostumados a olhar esta frase apenas do ponto de vista positivo; nossos verdadeiros desejos sempre se transformam em realidade.

Entretanto, é preciso ficar atento para as trevas do sub-consciente.


Ali, escondido debaixo de uma porção de boas intenções, estão desejos que não ousamos sequer confessar a nós mesmos: a vingança, as auto-punições, a alegria macabra da tragédia pessoal.


O Universo não julga: conspira a favor do que desejamos. Olhemos com coragem as sombras de nossa alma - por mais doloroso que isto possa ser. Iluminemos estas trevas com a luz do perdão, da

misericórdia, e do respeito por nós mesmos.


O Universo sempre conspira para realizar o que queremos; é preciso muito cuidado.


Deseje desertar de qualquer guerra, o confronto não vale a perda, procure sempre pela paz que renova o espírito e nos conduz por melhores campos.


PS: "Que força é essa que nos empurra para longe do conforto daquilo que é familiar, e nos faz enfrentar desafios, mesmo sabendo que a glória do mundo é transitória?

Creio que esse impulso se chama: a busca do sentido da vida.

Por muitos anos procurei nos livros, na arte, na ciência, nos perigosos ou confortáveis caminhos que percorri, uma resposta definitiva para essa pergunta.

Encontrei muitas.

Hoje estou convencido que tal resposta jamais nos será confiada nesta experiência, embora no final, no momento em que estivermos de novo diante do Criador, compreenderemos cada oportunidade que nos foi oferecida."

quinta-feira, março 24, 2011

PAI NOSSO 2º parte

"Pai nosso, que estás no céu"

Junto as duas primeiras palavras—Pai nosso—são um título usado em outro lugar no Novo Testamento, bem como na literatura judaica. Refere-se a Deus Pai. Isso também implica na proximidade entre a natureza pessoal da relação entre Deus Pai e essa oração, como um pai e uma criança, como ensinado por Jesus em cada um dos

seus quatro evangelhos.

Não trinitarianos podem tomar essa linha referente ao posicionamento de Deus como pai de toda a humanidade, incluindo Jesus a quem é normalmente posicionado como o filho enviado.

]"santificado seja o teu Nome"

Tendo iniciado, a oração começa da mesma maneira como o Kadish, santificando o nome de Deus, e seguindo expressa a vontade de que a vontade de Deus e o Reino aconteçam. No judaísmo o nome de Deus é de importância extrema, e honrar o nome é central à piedade. Os nomes não são vistos simplesmente como rótulos,

mas como reflexões verdadeiras da natureza e identidade do qual eles se referem. Assim, a oração que santifica-se o nome de Deus era tida como equivalente a santificar o próprio Deus. "Santificado seja" está na voz passiva por isso não indica quem é que está santificando. Uma interpretação é que há uma chamada a todos os crentes para honrar o nome de Deus. Quem ver a oração primariamente como escatológica concebe a oração ser uma expressão de desejo pelo fim dos tempos, quando o nome de Deus, na visão destes relata a oração, será universalmente honrado.


"venha o teu Reino"

O pedido para que o Reino de Deus venha é geralmente interpretado como uma referência à crença, comum na época, que a figura do Messias traria o Reino de Deus. Tradicionalmente, a vinda do Reino de Deus é visto como um dom divino recebido na oração, e não uma conquista humana. Esta ideia é muitas vezes contestada por grupos que acreditam que o Reino virá pelas mãos dos fiéis que trabalharam por um mundo melhor. Acredita-se por estes indivíduos que a ordem de Jesus para alimentar o faminto e vestir os necessitados é o Reino referido por Ele.

]"seja feita tua vontade na terra, como no céu."

A oração seguinte, com uma expressão de esperança que seja feita a vontade de Deus. Alguns vêem a expressão da esperança como um anexo, declarando um pedido para que a terra esteja sob comando divino diretamente e manifestadamente. Outros veem isso como um convite às pessoas para se submeter a Deu

s e a seus ensinamentos. Nos Evangelhos, estes pedidos têm o esclarecimento acrescentado na terra, como no céu, uma frase ambígua em grego que pode ser uma símile (i.e fazer a terra parecida com o céu) , ou um paralelismo (i.e tanto no céu quanto na terra), contudo a símile seja uma significativa interpretação mais comum.

["O pão nosso de cada dia dá-nos hoje"

Os pedidos mais pessoais semelhantes ao Kadish. O primeiro está relacionado ao pão "diário". Normalme

nte o significado da palavra traduzida como diário, (gr: ἐπιούσιος/trans: epiousios), é obscuro. A palavra é quase uma hapax legomena, ocorendo somente nas versões de Lucas e Mateus do Pai nosso. (Uma vez pensou-se equivocadamente ter encontrado a palavra em um livro de contabilidade do Egito.). Pão diárioparece ser uma referência a passagem de onde Deus provia maná aos israelitas a cada dia, enquanto eles estavam no deserto como em (Êxodo|16:15–21). Já que eles não podiam manter qualquer maná durante a noite, tiveram que depender de Deus para fornecer um novo maná a cada manhã. Etimologicamente epiousios parece estar relacionado com as palavras gregas epi, significando sobre, acima, em, contra e ousia, que significa substância. É traduzida como supersubstantialem na Vulgata (Mateus 6:11) e, portanto, como supersubstancial na Douay-Rheims Bible (Mateus 6:11). Os primeiros escritores ligados a esta transubstanciação eucarística. Alguns estudiosos protestantes modernos tendem a rejeitar essa conexão na presunção de que a prática da Eucaristia e da doutrina da transubstanciação ambas desenvolvidas depois que Mateus foi escrito. Epiousios também pode ser entendida como a existência, ou seja, o pão que foi fundamental para a sobrevivência (como a Peshitta siríaca onde a linha é traduzida por "dar-nos o pão da que temos necessidade hoje."). Na época, pão era o alimento mais importante para a sobrevivência. No entanto, os estudiosos da linguística consideram essa prestação improvável, uma vez que violaria as regras padrão de formação de palavras. O grego koiné tinha vários termos mais comuns para a mesma idéia. Alguns interpretam epiousios no sentido de amanhã, como na redacção dada pelo evangelho dos nazarenos para a oração. A tradução comum como "diário" está convenientemente localizada perto de significado para as duas outras possibilidades também. Aqueles cristãos que leem a Oração do Senhor como visão escatológica epiousios como referindo-se a Segunda Vinda - a leitura para amanhã (epão) em um sentido metafórico. A maioria dos estudiosos discordam, sobretudo porque Jesus é retratado em Lucas e Mateus como cuidar de necessidades diárias de seus seguidores, especialmente nos milagres pão-relacionados que são narrados.

]Usado como uma ferramenta de comparação de línguas

Um mapa das línguas europeias (1741) teve o primeiro verso da oração do Senhor colocado em cada idioma.

Desde a publicação dos livros Mithridates, traduções da oração tem sido frequentemente utilizadas para uma rápida comparação das línguas, principalmente porque a maioria dos filólogos antigos eram cristãos e, muitas vezes sacerdotes. Devido à atividade missionária, um dos primeiros textos a serem traduzidos entre muitas línguas tem sido, historicamente, a Bíblia, e assim, os estudiosos tiveram acesso ao texto o mais prontamente disponível em qualquer idioma específico seria provavelmente uma tradução parcial ou total de Bíblia. Por exemplo, o único texto existente emgótico, uma língua fundamental na história das línguas indo-européias, é o Codex Argenteus, a tradução bíblica incompleta de Wulfila.

Essa tradição tem sido recentemente contrariada tanto do ângulo da neutralidade religiosa e da praticidade: os formas utilizadas na Oração do Senhor (muitos comandos) não são muito representativos no discurso comum. Filólogos e entusiastas das línguas têm proposto outros textos, como o texto da Torre de Babel (também parte da Bíblia) ou a história de o Vento Norte e o Sol. Em ciências da linguagem soviética as obras completas de Lenin eram muitas vezes utilizadas para comparação, uma vez que foram traduzidas para mais línguas no século XX.

]Versão latinaA doxologia associada a Oração do Senhor é encontrada em quatro manuscritos da Vetus Latina, apenas duas dão em sua integridade o texto. Outros manuscritos sobreviventes da Vetus Latina não tem a doxologia. A tradução da Vulgata também não a inclui, concordando assim com as edições do críticas do texto grego.A versão latina da oração tem importância cultural e histórica no Ocidente e principalmente na Igreja Católica. O texto usado na liturgia (Missa, Liturgia das Horas, etc.) diverge levemente do que foi usado na Vulgata e provavelmente é anterior a ela.

Nas liturgias do rito latino, a doxologia nunca está ligada a Oração do Senhor. Ela só foi usada na liturgia do rito romano, está na missa como revisada após o Concílio do Vaticano II. Ela não está localizada imedia

tamente após a Oração do Senhor, mas sim após a oração sacerdotal,Libera nos, quaesumus..., elaborada na petição final, Libera nos a malo (Livra-nos do mal).

]Pai Nosso na Igreja Católica

Pai Nosso que estais no Céu,Segundo a doutrina católica, Jesus ensinou o Pai Nosso aos seus discípulos, que estavam ansiosos em saber como rezar bem, no famoso Sermão da Montanha. O Pai-Nosso é uma "insubstituível", "a «síntese de todo o Evangelho» (Tertuliano) e «a oração perfeitíssima» (SãoTomás de Aquino)". "A tradição litúrgica da Igreja usou sempre o texto de São Mateus (6, 9-13)":

santificado seja o vosso Nome,
venha a nós o vosso Reino,
seja feita a vossa vontade
assim na terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje,
perdoai as nossas ofensas
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido,
e não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do Mal.
Amém.

Há nos dias atuais uma versão da oração rezada incorretamente em português, onde os "Ceus" estão no singular e na omissão do pronome oblíquo átono da 1ª pessoa do plural "nos".

Para a Igreja Católica, o Pai-Nosso é também "a oração da Igreja por excelência [...] visto que as suas sete petições, fundadas no mistério dasalvação já realizada, [...] serão plenamente atendidas na vinda do Senhor. O Pai Nosso é também parte integrante da Liturgia das Horas".Estas "sete petições a Deus Pai" são divididas em duas partes:

  • "as primeiras três, mais teologais, aproximam-nos d’Ele, para a sua glória: pois é próprio do amor pensar antes de mais n’Aquele que amamos. Elas sugerem o que em especial devemos pedir-Lhe: a santificação do seu Nome, a vinda do seu Reino, a realização da sua Vontade".
  • "as últimas quatro apresentam ao Pai de misericórdia as nossas misérias e as nossas expectativas. Pedimos que nos alimente, nos perdoe, nos defenda nas tentações e nos livre do Maligno".

Para além destas petições, o Pai-Nosso também revela à humanidade a sua relação especial e filial com Deus Pai. A partir de então, "podemos invocar a Deus como «Pai» [...] porque Ele nos foi revelado por seu Filho feito homem e porque o seu Espírito no-Lo faz conhecer. [...] Ao rezar a oração do Senhor estamos conscientes" e absolutamente confiantes de sermos filhos de Deus e de sermos "amados e atendidos" por Deus Pai."Sempre que rezamos ao Pai, adoramo-Lo e glorificamo-Lo com o Filho e o Espírito", porque estas três Pessoas divinas formam a Santíssima Trindade.

Nesta oração considerada pelos católicos como única e profunda em significado, os fiéis invocam também Deus como "«Pai Nosso» [...] porque a Igreja de Cristo é a comunhão duma multidão de irmãos que têm «um só coração, uma só alma» (Act 4,32)" e um só Deus. Jesus, nesta oração, afirma que Deus está nos céus porque Ele, o infinitamente santo, não está apenas num lugar físico próprio, mas sim "no coração dos justos", daqueles que fazem a Sua vontade. Esta afirmação também faz lembrar aos crentes que "o céu, ou a Casa do Pai, constitui a verdadeira pátria para a qual tendemos na esperança, enquanto estamos ainda na terra. Nós vivemos já nela «escondidos com Cristo em Deus» (Col 3, 3)".


segunda-feira, março 21, 2011

A VISITA DE JESUS

"E se Jesus viesse me visitar"?
Essa é a pergunta que faço ao acordar nesta manhã.
O que será que Jesus pensa de mim, continuo em meu questionário.
Acho que ele me conhece, então eu começaria dizendo - para impressionar - que sei que sou um espírito que encarnou nesse corpo físico para aprender e evoluir e que escolhi meus pais muito antes de nascer. Diria também que estou me esforçando para desenvolver aquelas qualidades que ele (Jesus) falou quando esteve pela terra há mais de dois mil anos: Caridade, Amor, Respeito, Perdão, Paciência....
Sei que sou um bom homem, quando criança estudei a lição e aprendi com os professo
res, quando adolescente, sofri e me apaixonei com falsos amores e sobrevivi. mas certamente vai me lembrar dos sofrimentos que provoquei, das guerras que declarei sem deixar opção a paz.
E se ele me fizer perguntas, perguntar sobre as brigas com minha irmã? Então terei que contar que, às vezes, tive pouca paciência com ela e que foi eu que comecei, muitas vezes, a confusão...
E sobre meus amigos? O que dizer a Jesus? Tenho alguns amigos e costumo tratar todos eles com muito respeito, quase não brigamos e não costumo fazer fofocas, no máximo passo adiante uma ou outra novidade mais apimentada...
Mas e sobre aquelas pessoas que tanto me incomodam e que eu ainda não gosto, o que vou dizer?, bem isso devo pensar a respeito.
Vou dizer que sou um cara honesto, não roubo, não minto e peço licença para pegar coisas emprestadas, nem colar na escola eu colava, pois acho que é sempre melhor dizer e estar com a verdade.
E quanto aos meus pais? Obedeço e honrarei seu nome, sim, embora sempre tenha reclamado com minha mãe para tomar banho, ajudar a lavar e secar a louça e arrumar a cama.
Faço preces e agradeço tudo que tenho, Familia, Amigos, Saúde, Lar, roupas.
E se ele me perguntar se costumo pensar nas consequências das minhas atitudes? Na maioria das vezes penso sim, pois conheço a lei de causa e efeito, a lei da reencarnação, e também
a lei do amor ao próximo e a DEUS.
Erro ás vezes, é verdade, mas acho que tenho me esforçado para aproveitar esta existência e aprender bons valores e ser um homem de bem.
É, Deus foi bondoso nos enviando Jesus, que é nosso irmão mais velho para nos mostrar o caminho do bem... Vou dizer isso a Jesus também e agradecer por ele ter nos guiado pelo caminho do amor e da evolução.
Acho que também vou pedir que Jesus me ajude a seguir seu exemplo, e a ser ligado ao meu espírito protetor, para que ele possa me intuir no bom caminho. Vou pedir que olhe por nossos irmãos que sofrem paciente com seu corpo enfermo no leito de um hospital, detentos esquecidos em cárceres desumanos que a hipocrisia da lei penal disfarça e faz que não lê. Pelos irmãos aprisionados dentro de si próprio em grades de orgulho e vaidade, sendo apenados em liberdade.
Será que Jesus vem me visitar?
E você, já pensou o que diria se Jesus viesse te visitar?

sexta-feira, março 11, 2011

ESCOLA DE BENÇÃO

Sofre cansaços da vida, muitas vezes se sente exausto no caminho, dissabores domésticos, deserção de amigos, falta de alguém...
Por isso, acordou sem paciência, tentando esquecer, procurou espetáculos públicos que te não distraiu e usou comprimidos repouzantes que não te anestesiou o coração.
Entretanto, para teu conforto, pelo menos uma vez por semana, sai de ti mesmo e busca na caridade a escola da benção.
Em cada compartimento dessa aula aprenderá diversas lições ao contato daqueles que lêem na cartilha das dores que desconhece.
Surpreenderá o filme real da angustia no martírio silencioso dos que jazem num catre de espinho, sem se queixar, e a emocionante novela das mães sozinhas que ainda assim ofertam, gemendo, aos filhos nascituros a concha do próprio seio como prato de lágrimas.
Verá homens tristes, suando penosamente por singela fatia de pão, como atletas perfeitos do sofrimento, e os que disputam valorosamente com os animais um lugar de repouso ao pé de ruínas em abandono.
Observará, ainda mais: os paralíticos que sonham com a simples alegria de rastejar-se, os que se vestem de chagas esfogueantes, suplicando um momento de alívio, os que choram mutilações trazidas do berço e os que vacilam, desorientados, na noite total da loucura...
Ver-te-ás, então, consolado, estendendo consolo, e, ajustado a ti mesmo, voltará ao conforto da própria casa, murmurando, feliz.
-Obrigado meu DEUS, por ter me criado assim.

PS: Não há remédio para curar essa dor, que ainda não passou, mas vai passar a dor que nos machucou.